Cleo expõe que Fábio Jr. foi péssimo para Glória Pires: “Pavor dele”
A artista, que é filha dos artistas, relembrou a época da separação do casal, durante uma entrevista no programa Luana é De Lua
atualizado
Compartilhar notícia
Cleo Pires participou do programa Luana é De Lua, apresentado por Luana Piovani no canal de TV por assinatura E!, e falou sobre a relação com os pais. A artista, que é filha da atriz Glória Pires com o cantor Fábio Jr., relembrou a época da separação do casal e explicou como a situação foi difícil para ela.
“Tenho histórias de separação da minha vivência desde que nasci. Não eram minhas as minhas histórias, mas eu vivi, por ser filha das pessoas que viveram isso”, contou ela.
Cleo ainda revelou que sempre de seu bem com os namorados da mãe e que ela quem deu uma forcinha para Glória namorar o atual marido, Orlado. “Eu me dava super bem com todos os namorados dela, eu que falei para ela começar a namorar o meu pai, o Orlando”, falou.
Durante a entrevista, Cleo disse que Fábio Júnior não era bom para Glória. “Eu paguei sozinha esse pato de ser filha de pais separados que não se comunicam, não se compreendem. [Em que], inclusive, o pai é péssimo para a mãe”, disse ela.
A artista ainda completou: “Quando eu entendi que o meu pai tinha sido péssimo pra minha mãe, e eram outros tempos, eu peguei pavor dele”, declarou.
Cleo Pires se irrita ao ser comparada com Deborah Secco
Cleo Pires deu um chega pra lá num seguidor que a comparou com Deborah Secco. “Essa forçada dessa Deborah Secco é a nova Cleo Pires, que por onde passa a única coisa que sabe fazer é ui, ui, sexo”, escreveu o internauta. Revoltada com a analogia, a atriz rebateu numa sequência de vídeos: “A Deborah Secco é a nova Cleo. Não! A Deborah Secco é a Deborah Secco. A Cleo é a Cleo. Entendeu?”.
“O que acontece é que quando uma mulher resolve falar abertamente sobre sexo, ela é sempre estigmatizada de alguma forma. Mas aí eu pergunto para vocês: quantos homens a gente vê por aí falando sobre sexo em entrevista, filme, música, em todos os lugares, de todas as formas possíveis, mas isso é totalmente naturalizado por conta do machismo estrutural que está enraizado na nossa sociedade”, completou.
Seguindo seu pensamento, Cleo ressaltou a diferença de quando acontece o contrário: “Quando um homem diz que já se relacionou com várias mulheres, em vários lugares, de várias formas diferentes, ele geralmente é visto como um cara bom, que está cumprindo o papel dele, que faz sucesso entre as mulheres, que ele é disputado porque várias querem ele”.
E seguiu: “E a mulher que faz sucesso entre os homens é o quê? Uma mulher vulgar, uma mulher perigosa. E é isso que acontece quando uma mulher como eu ou como a Deborah resolve falar sobre as nossas experiências de vida. A gente acaba sendo estigmatizada pela sociedade, que não julga as mulheres e os homens da mesma forma”.
No final, a artista deixou uma reflexão: “Outro exemplo bem recente que a gente tem é a Copa do Mundo de futebol feminino. Vocês acham que é a mesma coisa?”.