Cauã Reymond processa empresa de criptomoedas após convocação em CPI
A coluna descobriu, com exclusividade, que o ator acionou a Justiça contra a Atlas, para quem já fez uma campanha publicitária. Saiba mais!
atualizado
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Após ser convocado na CPI das Pirâmides Financeiras, devido a uma campanha publicitária feita para a Atlas, Cauã Reymond decidiu tomar uma atitude. A coluna Fábia Oliveira descobriu, com exclusividade, que o ator moveu uma “ação de procedimento comum” contra a empresa, que é investigada, suspeita de aplicar golpes que atingiram mais de 200 mil investidores e chegam ao valor de R$ 7 bilhões.
Nos autos do processo, que esta coluna teve acesso com exclusividade, Cauã Reymond pede à Justiça que a Atlas seja impedida de utilizar o material publicitário feito com o ator há alguns anos, e que ainda segue no ar, mesmo após toda a situação envolvendo as investigações. Além disso, ele solicitou uma indenização por danos morais no valor de R$ 50 mil.
No documento, Cauã ainda citou que, quando fechou contrato para a estrelar a campanha chamada “Bitcoins”, ao lado de Tatá Werneck, a empresa tinha boa fama no meio de atuação. Na ocasião, ele cedeu sua voz e imagem para a publicidade, dentro de prazos e condições fixadas.
Acontece que, segundo o ator de Terra e Paixão, o próprio contrato diz que se a campanha publicitária acabar sendo inidônea, ou seja, se for provado que ela é incorreta, antiética, ou que o produto fornecido é questionável, os contratados poderiam agir legalmente. Isso porque nem Cauã, nem Tatá Werneck, teriam qualquer responsabilidade sobre o conteúdo da campanha, segundo cláusula do próprio contrato.
Após a abertura da CPI das Pirâmides Financeiras, Reymond e Tatá chegaram a ser convocados, como investigados, para prestar esclarecimentos. Os atores precisaram de um habeas corpus para serem desobrigados à depor.
No processo, Cauã Reymond mencionou o tamanho dos abalos da situação para a sua imagem. E para pior, descobriu que tais materiais ainda estavam sendo utilizados sem a sua autorização.
Ainda de acordo com o artista, foram feitas tentativas para que o uso indevido do material parasse, mas nenhuma delas teve sucesso.
A ação é datada do final de setembro e logo mais vai começar a engatinhar na Justiça. Mas aqui, o negócio é ao contrário. Embora o engatinhar venha logo mais, o que interessa é o parto da tão sonhada sentença. E esta coluna promete ficar de olho para contar tudo aos seus leitores.