metropoles.com

Caso Daniel Alves: ex-mulher e quatro amigos do atleta vão testemunhar

O julgamento entra em seu segundo dia às 11h [horário de Brasília] desta terça-feira (6/2) com o maior número de depoimentos: 22 ao todo

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles

O julgamento de Daniel Alves, acusado de estuprar uma jovem de 23 anos em uma boate de Barcelona, na Espanha, no fim de 2022, entra no segundo dia às 11h [horário de Brasília] desta terça-feira (6/2) e terá o maior número de depoimentos: 22 pessoas serão ouvidas, entre elas a modelo e ex-mulher do jogador, Joana Sanz, e quatro amigos dele, inclusive o chef Bruno Brasil, que o acompanhava na casa de show no dia do suposto crime.

Junto com as testemunhas conhecidas do brasileiro, que alega e inocência e afirma que a relação foi consensual, estarão no tribunal para prestar esclarecimentos a mãe da vítima, outros dois seguranças e o diretor da boate onde tudo aconteceu.

Na segunda-feira (5/2), a mulher que denunciou Daniel Alves realizou depoimento protegida por um biombo para que não tivesse contato visual com o jogador e sua identidade fosse preservada.

Ao longo de 1h30, a jovem contou que foi convidada junto de amigos para irem à área VIP da casa noturna Sutton e um garçom a levou para a mesa de Daniel Alves. Segundo os relatos, eles dançaram juntos e, em determinado momento da noite, o jogador pediu ela segui-lo até uma porta. A mulher afirma que notou se tratar de um banheiro apenas quando entrou no cômodo. Foi quando o atleta teria usado de força para violentá-la, sem o uso de preservativo.

21 imagens
Daniel Alves enfrenta acusação de estupro
Daniel Alves é julgado por estupro
A agressão sexual ocorreu em uma balada de Barcelona, Espanha
O ex-jogador está preso preventivamente desde janeiro de 2023
Daniel Alves
1 de 21

Primeiro dia do julgamento do ex-jogador Daniel Alves

EUROPA PRESS/D.Zorrakino. POOL via Getty Images
2 de 21

Daniel Alves enfrenta acusação de estupro

EUROPA PRESS/D.Zorrakino. POOL via Getty Images
3 de 21

Daniel Alves é julgado por estupro

EUROPA PRESS/D.Zorrakino. POOL via Getty Images
4 de 21

A agressão sexual ocorreu em uma balada de Barcelona, Espanha

EUROPA PRESS/D.Zorrakino. POOL via Getty Images
5 de 21

O ex-jogador está preso preventivamente desde janeiro de 2023

EUROPA PRESS/D.Zorrakino. POOL via Getty Images
6 de 21

Daniel Alves

Adam Pretty - FIFA/FIFA via Getty Images
7 de 21

Daniel Alves atuando pelo Pumas, do México

Agustin Cuevas/Getty Images
8 de 21

Daniel Alves está preso desde o dia 20 de janeiro

Mauricio Salas/Jam Media/Getty Images
9 de 21

Daniel Alves teria dito à mulher dele que estava bêbado e não lembra de nada

Jaime Lopez/Jam Media/Getty Images
10 de 21

Daniel está em um presídio perto de Barcelona

Jean Catuffe/Getty Images
11 de 21

Alves era jogador do Pumas e da Seleção Brasileira

Visionhaus/Getty Images
12 de 21

Jogador é acusado de assédio. Ele nega

Jean Catuffe/Getty Images
13 de 21

Internautas enchem a internet de memes após a confirmação de Éder Militão no time titular

Reprodução/Instagram
14 de 21

Jean Catuffe/Getty Images
16 de 21

Divulgação
17 de 21

Paulo Vainer/Divulgação
18 de 21

Ele tem mais de 20 milhões de seguidores no Instagram

Reprodução/Instagram
20 de 21

Daniel Alves é jogador de futebol

Reprodução/Instagram

Além da mulher que acusa Daniel Alves, outras cinco pessoas prestaram depoimento no primeiro dia de audiência: uma amiga e uma prima da denunciante, dois garçons e um porteiro da boate.

Daniel ouviu boa parte do julgamento com as mãos entre as pernas, sem algemas, e sentado em uma cadeira de frente para os três juízes. Um guarda esteve ao seu lado o tempo todo nessas primeiras horas de sessão.

Ao todo, serão três dias de julgamento, se encerrando na quarta-feira (7/2). Ainda não há prazo para o anúncio da sentença. O Ministério Público espanhol pede 9 anos de prisão, enquanto a defesa da suposta vítima queria uma sentença maior, de 12 anos. Até que a sentença seja dada, Daniel Alves permanecerá em prisão preventiva.

O atleta está preso desde o dia 20 de janeiro do ano passado. Ao longo do processo, ele deu várias versões diferentes, até admitir que houve relação sexual com a vítima. No entanto, o jogador afirmou que houve consentimento, o que é negado pela moça. Além disso, ele trocou de defesa e teve três pedidos de liberdade provisória negados, com a Justiça citando risco de fuga do país.

Depoimentos das testemunhas no primeiro dia

Além da denunciante, uma das amigas que estavam com ela na noite do ocorrido também prestou depoimento. Em lágrimas durante o testemunho, ela contou que a amiga saiu do banheiro “chorando bastante” e “de coração partido”, afirmando aos amigos repetidas vezes que o jogador havia lhe feito “muito mal”. A testemunha revelou, ainda que a mulher inicialmente hesitou em fazer a denúncia por crer que não acreditariam nela, mas resolveu ir à polícia dois dias após ser convencida pelos colegas.

A prima da mulher, por sua vez, disse que desde o início se sentiu desconfortável com a presença do jogador, relatando que ele a tocou em uma região íntima enquanto dançavam. Ela afirmou que viu o atleta se dirigir a uma porta que acreditou ser uma saída para o lado de fora da boate e disse para a prima “ir falar com ele”. Minutos depois, o atleta passou pela mesma entrada de “cara feia”. Depois, a jovem saiu dizendo que precisava ir para casa porque ele havia lhe feito “muito mal”. Ainda de acordo com o relato da prima, a denunciante passou a tomar antidepressivos, não está trabalhando e apenas sai de casa quando a família insiste.

Os garçons que atenderam Daniel Alves naquela noite afirmam que o jogador já frequentou o local outras vezes e que não suspeitaram do comportamento do atleta. Eles confirmaram que havia uma garrafa de champanhe na mesa em que o brasileiro estava. O porteiro afirmou que viu a denunciante “chorando”, mas não em um estado emocional alterado. Ele afirmou ainda que Daniel Alves passou “a dois metros” da vítima da suposta agressão sexual na hora de ir embora da casa noturna.

Ajuda financeira de Neymar

Com a repercussão da notícia de que Neymar tem ajudado, jurídica e financeiramente, na defesa de Daniel Alves, o camisa 10 da Seleção Brasileira se pronunciou sobre o caso, por meio de sua assessoria. Procurada pela Isto é Gente, a equipe respondeu de forma sucinta e afirmou que, por enquanto, não fornecerá detalhes: “Não temos nada a declarar no momento”.

De acordo com o UOL, o pai do atleta enviou dinheiro para ajudar Alves — que está preso na Espanha, há quase um ano, acusado de agressão sexual contra uma mulher de 23 anos. O site ouviu três fontes próximas a Daniel Alves e descobriu que o valor enviado por Neypai foi usado para pagar uma multa de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) à Justiça espanhola. O pagamento é chamado de “atenuante de reparação de dano causado” e pode ser usado para reduzir a pena, em caso de condenação.

O portal relatou, também, que o jogador nomeou como seu procurador, em 28 de junho do ano passado, Gustavo Xisto. O profissional é um dos contratados mais antigos nas empresas comandadas pelo pai de Neymar. Após assinar o documento, Daniel Alves tirou o comando de seus bens das mãos da ex-mulher, Dinorah Santana.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comFábia Oliveira

Você quer ficar por dentro da coluna Fábia Oliveira e receber notificações em tempo real?