Casamento às Cegas: Leandro Marçal nega estupro e acusa Netflix
O personal divulgou uma nota oficial rebatendo as acusações de abuso feitas por Ingrid Santa Rita, com quem se casou no reality da Netflix
atualizado
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Neste domingo (14/7), Leandro Marçal usou as redes sociais para divulgar uma nota oficial rebatendo as acusações de abuso feitas por Ingrid Santa Rita, com quem se casou no reality da Netflix. O personal trainer negou que tenha estuprado a arquiteta e afirmou que, em breve, provará a sua inocência.
“Informo que JAMAIS pratiquei quaisquer fatos que me foram imputados pela Sra. INGRID SANTA RITA, com quem tive um breve relacionamento amoroso, como é de notório conhecimento. Declaro ainda, que tais fatos, os quais, surpreendentemente, foram relatados na gravação do episódio Reencontro ocorrido em 07/07/24 não condizem com as trocas sempre consensuais que tivemos durante o matrimônio”, justificou.
Leandro continuou: “Declaro mais, que a empresa Netflix e Endemol Shine Brasil editou o último episódio do Reencontro, não incluindo a defesa que este declarante fez às acusações que lhe foram realizadas pela Sra. Ingrid Santa Rita, naquele episódio e momento, publicando-o da forma como bem quis, motivo que também serão objeto de todas as medidas judiciais cabíveis, já que no episódio publicado, com a edição realizada pela empresa Endemol Shine Brasil e Netflix, o declarante ‘silenciou’ às acusações realizadas pela Sra. Ingrid Santa Rita, o que não condiz com a verdade do ocorrido”.
Leandro Marçal lembrou que falará sobre o assunto publicamente numa nova ocasião e que entrará com uma ação na Justiça contra Ingrid Santa Rita. “Declaro ainda, que todas as providências legais em face desta calúnia, difamação e injúria serão tomadas por minha assessoria jurídica”, ressaltou.
O ex-participante de Casamento às Cegas finalizou frisando que está amparado juridicamente. “Por fim, manifesto meu mais sincero pesar por todas essas acusações caluniosas, ressaltando que sempre respeitei a Sra. Ingrid Santa Rita, jamais cometendo quaisquer atos ilícitos, o que será cabalmente provado. Ressalto que em breve farei manifestação pública. Era o que me cumpria neste momento, em respeito aos meus familiares, amigos, e à população em geral manifestar-me”, encerrou.
Leia a nota oficial na íntegra:
“Estupro é a palavra”, diz Ingrid sobre Leandro
Ingrid Santa Rita, de Casamento às Cegas, quebrou o silêncio depois do episódio final do reality de casais da Netflix, o Reencontro, exibido na madrugada da última quarta-feira (10/7). A arquiteta insinuou ter sido abusada por Leandro Marçal, com quem oficializou a união que aconteceu no programa.
“O abuso, o estupro, porque essa é a palavra, começou a acontecer a partir do momento em que eu tivesse recorte, conversei com ele e ele esperava eu dormir para tentar resolver o problema. Mas ele esqueceu que precisava me avisar. Precisava ser consentido, como até então era”, ressaltou.
Ela deu detalhes de como tudo aconteceu: “Acordava com ele me chupando. Com todas as práticas possíveis, numa tentativa insana de resolver o problema. Eu não conseguia reagir aquilo. Sempre me vi como uma mulher muito bem resolvida e falava que isso nunca ia acontecer comigo”.
Ingrid revelou que teve um mal-estar depois de um dos episódios de abuso. “Começou a evoluir para um nojo. Comecei a sentir nojo daquela relação. Daquelas tentativas. Comecei a me vestir mais, dormir com o travesseiro para baixo, dormir na sala, até o dia que meu corpo reagiu, meu corpo colapsou”, reforçou.
A ex-participante da atração que une casais relatou ter desmaiado por conta do estresse. “Quando houve a última tentativa, que eu fiquei numa posição que fiquei sem entender, porque eu estava assim, eu gritava: não toca mais em mim, não quero que você toque em mim. Bati com as costas na cama e acordei com as minhas duas filhas em cima de mim. Leandro sentado na cama, olhando”.
A arquiteta lembrou que tem uma medida protetiva contra o ex-marido, depois de registrar a queixa numa delegacia: “Leandro nunca me ameaçou, mas acho que ele não consegue ter consciência do que ele fez. Ele nomeia o que ele fez como prática egocêntrica. Isso não é egocentrismo. Isso é abuso, é estupro. Daqui pra frente, tudo vai ser tratado de forma jurídica. Eu fui em uma delegacia, eu abri BO, estou protegida pela Lei Maria da Penha e me doeu muito”.