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“Bebia para não pensar”, revela Adriano Imperador sobre a morte do pai

O ex-jogador do Flamengo ainda contou que desenvolveu um quadro de depressão depois do falecimento de Almir Ribeiro, aos 44 anos

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Adriano Imperador posa de blusa branca e com a mão no rosto - Metrópoles
1 de 1 Adriano Imperador posa de blusa branca e com a mão no rosto - Metrópoles - Foto: Instagram/Reprodução

Adriano Imperador abriu o coração e falou sobre a morte precoce do pai, Almir Leite Ribeiro, aos 44 anos. O ex-jogador do Flamengo deu detalhes da partida do genitor, que aconteceu em 2004, na biografia Adriano: Meu Medo Maior, lançada pela editora Planeta.

“Eu estava no auge da minha carreira e, de repente, recebo a notícia de que o homem mais importante da minha vida havia partido. Não gosto de lembrar, porque dói muito. Ele era meu maior incentivador, minha base”, disse.

Na publicação, Adriana lembrou que “bebia para não pensar”, uma vez que sentia “um vazio que nunca passou completamente”. Ele narrou que, depois do falecimento, ficou tão abalado que chegou a questionar se continuaria ou não atuando nos campos de futebol.

Além disso, revelou que desenvolveu um quadro grave de depressão e, mesmo com apoio dos amigos se familiares, não conseguia reagir e nem desabafar sobre o assunto. Na época, Imperador fazia parte do elenco do Inter de Milão, famoso clube da Itália.

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Adriano falou que bebia para não pensar na morte do pai
O genitor do Imperador morreu em 2004, aos 44 anos
Adriano Imperador passou pelo Flamengo
Na época, ele jogava na Inter de Milão, na Itália
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Adriano Imperador com o pai, Almir Ribeiro

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No ano passado, o atleta deu algumas declarações sobre o período difícil, contando que nem chegou a ir ao cemitério se despedir do pai, durante conversa para o Flow Podcast:

“Quando ele morreu, não consegui, não estava acreditando. Não tive coragem de ir ao enterro. Não sei se isso foi um erro. Quando você tem a imagem da pessoa indo embora, você se conforta mais rápido. Como não tive, talvez por isso, eu tenha sofrido depois”, refletiu.

Antes da morte de Almir, Adriano havia sido crucial na conquista da Copa América, nos pênaltis, em um jogo contra a Argentina. No entanto, em seguida, foi perdendo o rendimento em campo retornando ao Brasil em 2008, passando por Flamengo e Corinthians. Em 2016, o atleta anunciou a aposentadoria, aos 34 anos.

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metropoles.comFábia Oliveira

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