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Bárbara Borges sobre Xuxa: “Omissão, cegueira e egocentrismo”

A ex-assistente de palco do Xou da Xuxa fez duras críticas à Rainha dos Baixinhos após o lançamento do documentário Para Sempre Paquitas

atualizado

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barbara borges
1 de 1 barbara borges - Foto: Reprodução

Com o lançamento de Para Sempre Paquitas, disponibilizado pelo Globoplay, Bárbara Borges abriu o coração e falou sobre a experiência de ser ex-assistente de palco do Xou da Xuxa. Num longo e emocionado desabafo, ela fez duras críticas à Xuxa Meneghel e também à Marlene Mattos, ex-diretora do programa. “Me liberto do medo”, disse.

“Eu fui muito fã das paquitas, eu fui uma paquita e eu vi meninas sendo paquitas depois de mim. Eu vivi a realização do meu sonho de infância de ficar ao lado da Xuxa e fazer parte desse mundo encantado da minha fada madrinha aos 16 anos”, começou.

Bárbara prosseguiu: “Chegamos num momento em que Marlene fez seus ajustes para melhorar seu comportamento [não sofremos o mesmo que a geração anterior] e Xuxa seguiu na sua omissão, cegueira e egocentrismo. São muitas histórias dentro de uma mesma história”.

No entanto, mesmo falando sobre “as dores e as delícias da realidade desse sonho”, como descreveu, a artista demonstrou gratidão por ter feito parte desse “sonho”. “Eu gostei muito do documentário, me emocionei revendo a história desse fenômeno que foi ser paquita, do início ao fim. Eu agradeço muito o carinho e gentileza da Catu e de toda equipe comigo. Eu aplaudo muito todas! Todo meu amor, respeito e admiração por cada uma!”, esclareceu.

Por fim, Bárbara Borges deixou um recado para a Rainha dos Baixinhos e sua escudeira. “Marlene e Xuxa: vocês duas são muito importantes na história da minha vida. Aprendi muito de quem eu sou através de vocês! Foram anos de terapia, foram anos pra me libertar da fantasia e da idealização. Eu enxergo vocês com meu coração, eu tenho vocês no meu coração, já perdoei vocês e sou muito grata por tudo. Me liberto do medo”, encerrou.

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Bárbara afirma que entende a dor de Xuxa e que a Rainha dos Baixinhos é uma de suas maiores ídolas
Ela foi envolvida em uma polêmica, acusada de defender Marlene Mattos
Bárbara Borges ficou em primeiro lugar
Bárbara Borges foi a grande campeã de A Fazenda 14
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As Paquitas New Generation, grupo do qual Gisele Delaia fez parte

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Bárbara afirma que entende a dor de Xuxa e que a Rainha dos Baixinhos é uma de suas maiores ídolas

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Ela foi envolvida em uma polêmica, acusada de defender Marlene Mattos

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Bárbara Borges ficou em primeiro lugar

Bárbara Borges na volta da Roça Falsa (Reprodução: PlayPlus)
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Bárbara Borges foi a grande campeã de A Fazenda 14

Bárbara Borges em A Fazenda 14 (Reprodução: PlayPlus)

Nos comentários, fãs e seguidores apoiaram a ex-Paquita. “Que depoimento corajoso. A Xuxa joga tudo na conta da Marlene, é mais uma vez covardia dela”, falou uma pessoa. “Parabéns pela sua coragem! Você é uma mulher incrível e essa sua liberdade é inspiradora!”, elogiou outra. “Esse seu depoimento somente corrobora com o que muitos percebiam, porém não tinham coragem de falar!”, apontou uma terceira.

Leia o desabafo completo de Bárbara Borges:

Relação com Xuxa e Marlene Mattos

Apesar do modo exigente de trabalho, considerado por muitos até como cruel, Babi parece não ter guardado mágoas da empresária. Pelo contrário… A artista chegou a afirmar ter conhecido um outro lado, mais coração, de Marlene, e revelou que ainda mantém contato com a profissional.

Já sobre Xuxa, Bárbara Borges não escondeu que, apesar de já bem adulta, ainda é uma das maiores fãs da apresentadora.

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Bárbara Borges na volta da Roça Falsa (Reprodução: PlayPlus)
Bárbara Borges foi a campeã da última edição de A Fazenda
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Bárbara Borges

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Bárbara Borges na volta da Roça Falsa (Reprodução: PlayPlus)

Bárbara Borges na volta da Roça Falsa (Reprodução: PlayPlus)
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Bárbara Borges foi a campeã da última edição de A Fazenda

Antonio Chahestian/Record TV
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Leia as respostas de Bárbara:

O que você achou do que foi exibido do documentário da Xuxa?
Eu, por enquanto, só assisti o primeiro episódio, que foi no dia da pré-estreia no cinema e eu gostei muito. Desde que eu soube, desde as primeiras notícias do documentário da Xuxa, eu estava na expectativa e tocou em um lugar no meu coração das lembranças da minha infância.

A Xuxa representa muito na minha vida. Primeiro, porque ela foi uma ídola na minha infância, uma inspiração muito grande na minha vida. É uma pessoa que tem uma importância, não só no lado profissional, porque foi a minha primeira realização profissional quando eu me tornei paquita com 16 anos e realizei o meu sonho de infância, mas, também, no meu lado pessoal. Eu aprendi muito com ela durante o tempo que eu trabalhei como paquita. E mesmo no pós-paquita eu sempre tive uma relação, uma conexão muito forte com ela.

Então, a nível pessoal, a Xuxa já me ensinou muito também. E relembrar os anos 80, 90, o início de tudo, o início desse sonho dela, que reverberou, influenciou uma geração, né? Porque eu sou da geração “Xou da Xuxa”, cresci com ela, admirando ela, querendo estar perto dela, vivi esse sonho realizado… Então, foi emocionante.

Quais lembranças mais marcantes você guarda da época que trabalhou com a Xuxa?
Eu guardo muitos momentos inesquecíveis. Eu realmente vivi quatro anos ali, com lembranças que me marcaram muito. Mas as lembranças dos shows da Xuxa foi algo que acho que eu nunca vou ver igual. É único. A legião de fãs, a multidão de pessoas em couro, gritando, dançando, chorando nos shows… Aquela imagem da multidão pelo Brasil, isso me marcou profundamente.

Quando a gente saía dos shows e estava dentro do ônibus com a Xuxa e via as pessoas em volta, a loucura que era, né? Pessoas desmaiando… Então, isso foi uma coisa que me marcou. Acho que eu nunca vou ver algo parecido com aquilo, estando lá, fazendo parte, estando dentro. Aquilo me marcou profundamente!

E como foi trabalhar com a Marlene?
Foi uma grande escola pra mim. Eu não guardo absolutamente nenhuma mágoa. Teve exigência? Teve! Era bastante rigoroso? Era! Mas tinha um propósito. E eu consegui entender esse propósito durante e mesmo pós também, depois que tudo acabou pra mim e ao longo da minha vida, com maturidade. Na minha experiência, não houve nada que pudesse deixar uma mágoa ou um trauma.

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