Bárbara Borges abre o jogo sobre relação com Xuxa e Marlene Mattos
A atriz bateu um papo com exclusividade com esta coluna, relembrou a época de paquita e falou a respeito do documentário de Xuxa Meneghel
atualizado
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A campeã de A Fazenda 14, Bárbara Borges, bateu um papo com exclusividade com esta colunista, e relembrou a sua época de paquita. A atriz abriu o jogo sobre a sua relação com Xuxa Meneghel e com Marlene Mattos, com quem trabalhou na ocasião. O nome das duas voltou a estar nos holofotes após a estreia do documentário que conta a história da Rainha dos Baixinhos. Na produção, elas se reencontraram depois de 19 anos.
Apesar do modo exigente de trabalho, considerado por muitos até como cruel, Babi parece não ter guardado mágoas da empresária. Pelo contrário… A artista chegou a afirmar ter conhecido um outro lado, mais coração, de Marlene, e revelou que ainda mantém contato com a profissional.
Já sobre Xuxa, Bárbara Borges não escondeu que, apesar de já bem adulta, ainda é uma das maiores fãs da apresentadora.
Confira a entrevista completa com Bárbara Borges!
O que você achou do que foi exibido do documentário da Xuxa?
Eu, por enquanto, só assisti o primeiro episódio, que foi no dia da pré-estreia no cinema e eu gostei muito. Desde que eu soube, desde as primeiras notícias do documentário da Xuxa, eu estava na expectativa e tocou em um lugar no meu coração das lembranças da minha infância.
A Xuxa representa muito na minha vida. Primeiro, porque ela foi uma ídola na minha infância, uma inspiração muito grande na minha vida. É uma pessoa que tem uma importância, não só no lado profissional, porque foi a minha primeira realização profissional quando eu me tornei paquita com 16 anos e realizei o meu sonho de infância, mas, também, no meu lado pessoal. Eu aprendi muito com ela durante o tempo que eu trabalhei como paquita. E mesmo no pós-paquita eu sempre tive uma relação, uma conexão muito forte com ela.
Então, a nível pessoal, a Xuxa já me ensinou muito também. E relembrar os anos 80, 90, o início de tudo, o início desse sonho dela, que reverberou, influenciou uma geração, né? Porque eu sou da geração “Xou da Xuxa”, cresci com ela, admirando ela, querendo estar perto dela, vivi esse sonho realizado… Então, foi emocionante.
Quais lembranças mais marcantes você guarda da época que trabalhou com a Xuxa?
Eu guardo muitos momentos inesquecíveis. Eu realmente vivi quatro anos ali, com lembranças que me marcaram muito. Mas as lembranças dos shows da Xuxa foi algo que acho que eu nunca vou ver igual. É único. A legião de fãs, a multidão de pessoas em couro, gritando, dançando, chorando nos shows… Aquela imagem da multidão pelo Brasil, isso me marcou profundamente.
Quando a gente saía dos shows e estava dentro do ônibus com a Xuxa e via as pessoas em volta, a loucura que era, né? Pessoas desmaiando… Então, isso foi uma coisa que me marcou. Acho que eu nunca vou ver algo parecido com aquilo, estando lá, fazendo parte, estando dentro. Aquilo me marcou profundamente!
E como foi trabalhar com a Marlene?
Foi uma grande escola pra mim. Eu não guardo absolutamente nenhuma mágoa. Teve exigência? Teve! Era bastante rigoroso? Era! Mas tinha um propósito. E eu consegui entender esse propósito durante e mesmo pós também, depois que tudo acabou pra mim e ao longo da minha vida, com maturidade. Na minha experiência, não houve nada que pudesse deixar uma mágoa ou um trauma.
Eu tenho muita gratidão pela Marlene. Aprendi, cresci muito profissionalmente e artisticamente. Consegui também conhecer um outro lado dela porque, até então, a gente sempre esperava os esporros, as brigas, as exigências… Mas eu também conheci um lado coração dela. E tive vários momentos em que eu tive ajuda dela, então, eu só realmente guardo gratidão por tudo o que eu vivi.
Os vídeos que foram exibidos sobre o encontro delas, te surpreendeu?
Não me surpreendeu não. Na verdade, eu sempre esperei, sempre tive uma expectativa muito grande por um reencontro entre as duas depois da separação.
Eu sempre pensei assim: ‘Poxa, o tempo está passando e em algum momento acho que vai acontecer delas se reencontrarem para um diálogo’. E eu lembro que, na época em que começaram a divulgar sobre o documentário da Xuxa, vazou que elas se reencontraram depois de 19 anos para o documentário. Aquilo, na verdade, fez o meu coração vibrar, sabe? Enfim o reencontro aconteceu. E que bom que aconteceu. Eu acho que isso, para o documentário, na história da Xuxa, é muito importante. precisava ter.
Então, não foi uma surpresa não [pra mim], era algo que eu já esperava e que bom que ele aconteceu.
E você ainda tem encontros com as meninas que eram paquitas da sua geração?
Sim, eu mantenho contato com as meninas do meu grupo. Na verdade, a gente nunca perdeu o contato. Nós somos muito unidas, muito amigas. A gente mantém um grupo no WhatsApp e a gente conversa de tudo.
Hoje, a gente fala da nossa vida como mães, relembramos muito a nossa época. Volta e meia uma lembra de uma coisa que a outra não lembra. A gente tem realmente uma amizade que me orgulha muito, sabe? Eu digo que um grande presente que eu ganhei como paquita foi a amizade delas. A gente tem uma relação de irmãs.
A gente tem a nossa vida, mas é saber que a gente viveu o mesmo sonho juntas, a realização de um sonho de infância de todas, que era estar ao lado da Xuxa. E tudo que a gente viveu ali, até então como profissionais, e que a gente conseguiu superar muita coisa que poderia ter se perdido ali no meio, né? Meninas que nós éramos e com uma responsabilidade muito grande, a gente poderia ter acabado ali o sonho de paquita e cada uma ter ido pro seu lado e pronto. Mas não! A nossa amizade até se fortaleceu no pós-paquita.
Eu tenho muito orgulho da nossa amizade, do que a gente conseguiu construir… Uma amizade muito sólida, muito verdadeira, muito forte e é um presentão que eu ganhei da minha época de paquita. É um tesouro!
Você ainda mantém contato com a Xuxa?
Sim, eu tenho contato com a Xuxa. Eu não tenho contato direto, mas eu tenho o WhatsApp dela e todas as vezes que eu mandei mensagem, ela me respondeu, a gente conversou. Eu tenho um carinho, uma admiração, um respeito muito grande por ela. Ela faz parte da minha vida, ela é muito importante em toda a minha trajetória artística.
Eu cheguei a voltar a trabalhar com ela também quando ela foi pra Record. Trabalhei nos bastidores do programa dela. Trabalhei em várias novelas que eu tive o carinho dela, o reconhecimento dela. A minha ida para A Fazenda, eu também contei com o apoio dela e a torcida dela. Quando eu saí, lembro que recebi uma mensagem muito carinhosa dela. Então, assim, acho que essa nossa relação é pra sempre, é um contato que é do coração, não tem como se desvincular.
E sua relação com Marlene, como ficou?
A minha relação com a Marlene é boa. Eu não tive um problema com ela, nunca deixei de falar com ela ao longo desses anos pós-paquita. Eu continuei mantendo o contato, falando em aniversário dela, ela já me mandou feliz aniversário pelo meu aniversário… Já falou comigo de trabalhos meus como atriz, na época que eu fiz o Dancing Brasil, quando eu saí da Fazenda, ela também me parabenizou. Então, eu realmente tenho um contato com ela e realmente nunca tive um problema.