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Após revogação da prisão, Gusttavo Lima vai fazer shows no Brasil

Advogado do artista, Cláudio Bessas revelou o data que ele vai voltar dos Estados Unidos para seguir com suas apresentações

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Gusttavo Lima é clicado durante uma de suas apresentações - Metrópoles
1 de 1 Gusttavo Lima é clicado durante uma de suas apresentações - Metrópoles - Foto: Instagram/Reprodução

Após conseguir a revogação da prisão, Gusttavo Lima já tem data para retornar ao Brasil. De acordo com Cláudio Bessas, advogado do cantor, ele deve chegar ao país até esta quinta-feira (26/9) para cumprir sua agenda de shows.

“Ele tem agenda de shows para cumprir aqui no Brasil nessa semana. Geralmente, ele chega um ou dois dias antes dos shows. Ele tem shows na sexta e no sábado. Acredito que ele volte na quarta ou na quinta-feira”, revelou o representante legal do artista, em entrevista ao UOL News.

Para quem ainda não sabe, o sertanejo viajou para Miami na madrugada da última segunda-feira (23/9), antes do mandado de prisão ser expedido. Ainda segundo Cláudio Bessas, a ida para os Estados Unidos foi motivada por trabalho.

“Era uma viagem planejada. O Gusttavo tem negócio nos Estados Unidos e ele está lá a trabalho. Claro que ele volta. Ele retorna, ele tem uma agenda de shows para cumprir no Brasil. O cantor tem shows marcados em Marabá (PA), na sexta (27/9), e em Parauapebas (PA), no sábado (28/9)”, detalhou ele.

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Sertanejo é investigado por lavagem de dinheiro de empresas de jogos de azar
Cantor Gusttavo Lima tem um dos shows mais caros do Brasil
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Venda de aviões de Gusttavo Lima é investigada pela Polícia Civil

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Sertanejo é investigado por lavagem de dinheiro de empresas de jogos de azar

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Pedido de prisão de Gusttavo Lima foi revogado nesta terça-feira (24/9)

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Gusttavo Lima teve as contas e o passaporte bloqueado

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Cantor foi para Miami antes de ser preso

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Gusttavo Lima teria envolvimento com lavagem de dinheiro por práticas de jogos de azar

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O cantor é investigado pela Operação Integration, a mesma que prendeu Deolane Bezerra

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Além do pedido de prisão, a Justiça ainda havia determinado o bloqueio das contas de Gusttavo Lima e a retenção do passaporte, porte e posse de arma de fogo. As medidas, porém, foram suspensas.

A decisão foi deferida pelo desembargador Eduardo Guillard, o mesmo magistrado que autorizou a soltura de Deolane, sua mãe, Solange Bezerra, e os demais investigados da operação da Polícia Civil de Pernambuco.

Gusttavo Lima segue sendo investigado

Na terça-feira (24/9), Gusttavo Lima teve a prisão preventiva revogada pela Justiça de Pernambuco, através de um habeas corpus, julgado em caráter liminar. O cantor é acusado de lavagem de dinheiro por práticas de jogos de azar na Operação Integration, a mesma que deteve Deolane Bezerra.

Embora tenha tido a liberdade garantida, Gusttavo Lima segue sendo suspeito pelos crimes. O inquérito seguirá o trâmite legal. As informações foram publicadas pelo perfil Renato Sertanejeiro e confirmadas pela coluna Fábia Oliveira.

Empresas do cantor ocultaram valores ilegais

De acordo com a juíza Andréa Calado da Cruz, que expediu o mandado de prisão contra Gusttavo Lima, a Balada Eventos e Produções LTDA – empresa do músico – é responsável pela conduta de ocultar valores provenientes dos jogos ilegais da HSF Entretenimento Promoção de Eventos.

No dia 25/5/2023, a Balada Eventos recebeu R$ 4.947.400 em um lançamento e no dia 3/4/2023, outro de R$ 4.819.200. A produtora ainda camuflou dinheiro da Sports Entretenimento Promoção de Eventos e Pix 365 Soluções Tecnológicas, ao guardar no cofre da empresa R$ 112.309, 5.720 euros, 5.925 libras e U$ 1.005.

“Há, portanto, indícios suficientes da participação dele no crime de lavagem de dinheiro”, concluiu Andréa Calado da Cruz.

Desembargador sobre prisão: “Considerações genéricas”

O desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), afirmou que as justificativas utilizadas para a decretação da prisão de Gusttavo Lima são considerações genéricas. Segundo ele, não há material que justifique a decisão.

A avaliação do magistrado está na decisão de terça-feira (24/9), obtida pela coluna Fábia Oliveira, que revogou uma determinação de prisão preventiva contra o cantor sertanejo dada pela juíza Andrea Calado, da 12ª Vara da Vara Criminal do TJPE.

“Constata-se que as justificativas utilizadas para a decretação da prisão preventiva do paciente [Gusttavo Lima] e para a imposição das demais medidas cautelares constituem meras ilações impróprias e considerações genéricas. Desconstituída, assim, de qualquer evidência material a justificar, nesse momento, a segregação cautelar”, disse o magistrado.

Em outro trecho, o desembargador completou: “No caso, o decreto de prisão preventiva é genérico, nele não havendo nenhuma menção a fatos que justifiquem a imposição da prisão cautelar. Carece, portanto, de fundamentação concreta, pois se limita a invocar a gravidade abstrata da conduta atribuída aos agentes, elemento ínsito ao tipo penal em tela e insuficiente para a decretação ou manutenção da prisão preventiva, sob pena de se autorizar odiosa custódia ex lege”.

Eduardo Guilliod Maranhão concedeu a ordem para que Gusttavo Lima responda ao processo em liberdade e ainda descartou que o cantor tenha ajudado o José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha, que está foragido da Justiça, a fugir.

Ambos estavam na festa de aniversário de Lima em um navio na Grécia, quando estourou a operação contra lavagem de jogos ilegais, a mesma que prendeu a influenciadora Deolane Bezerra. Para a juíza Andrea Calado, Gusttavo Lima poderia ter dado fuga para o casal, quando voltava para o Brasil em seu jatinho e fez escalas em Kavala, Atenas e Ilhas Canárias.

No entanto, o desembargador descartou essa hipótese. De acordo com ele, o embarque do casal para a Grécia foi em 1º de setembro, antes do mandado de prisão contra eles, que é de 3 de setembro.

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