Após denunciar empregada, Guilhermina Guinle falta audiência criminal
A atriz acusou Natalice Rocha de “violação de domicílio”, mas não compareceu perante o juiz e a ex-funcionária pediu o arquivamento do caso
atualizado
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O processo aberto por Guilhermina Guinle contra sua ex-empregada, Natalice Rocha, ganhou um novo capítulo nesta semana. De acordo com o colunista Alessandro Lo-Bianco, do IG, a atriz e seus familiares faltaram à audiência criminal e, por isso, a ex-funcionária pediu o arquivamento do caso.
Em junho, a artista procurou a delegacia do Leblon e denunciou a moça, que cuidava do pai de Guilhermina, Luiz Eduardo Guinle, morto no dia 3 de maio, por “violação de domicílio”.
Ainda segundo o jornalista, o embate entre a ex-patroa e a colaboradora, que trabalhou na casa dos Guinle por 26 anos, estava marcado para a última terça-feira (30/7), mas apenas a “acusada” e seu advogado atenderam ao chamado da Justiça.
Na ata, a defesa da ex-empregada solicitou a extinção do processo pela inércia da família: “Ausente a vítima. Aberta a audiência foi solicitado pela Suposta Autora do Fato – SAF – a extinção do feito por inércia da vítima. Nada mais havendo encerro o presente feito”, afirmou o documento.
Agora, a Justiça analisa o pedido de Natalice Rocha a respeito do processo criminal. Vale lembrar que a ex-funcionária ainda abriu um processo trabalhista, no qual pede R$ 385 mil pelas verbas rescisórias e os danos morais. A audiência desta ação está marcada para outubro.
Para quem não está entendendo a solicitação de danos morais, a gente explica: acontece que a família de Guilhermina Guinle expulsou Natalice Rocha do apartamento, com a ajuda de um advogado e da Polícia Militar. Na ocasião, ela foi acusada de invadir o apartamento e foi conduzida à delegacia em uma viatura.
Entenda o caso
Em junho, o programa A Tarde é Sua, da Rede TV! noticiou uma bomba. Segundo o colunista Alessandro Lo-Bianco, uma funcionária de Guilhermina Guinle acusou a atriz de tê-la expulsado da casa que viveu por 26 anos e, além disso, não ter pagado o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Ela residia e trabalhava na residência de segunda a sábado.
A colaboradora cuidava do pai de Guilhermina, Luiz Eduardo Guinle, que morreu no dia 3 de maio. A moça afirmou que era “amada” pelo empresário, que a considerava como “alguém da família”. No entanto, a artista teria pedido reforço policial para retirá-la a força do imóvel, alegando violação de domicílio.
Ainda de acordo com a funcionária, logo depois do falecimento de Luiz Eduardo, ela foi avisada que seria desligada e, ao cobrar o FGTS, escutou que não iria receber nada, pois não tinha direito. Ao comentar que buscaria orientação de um advogado, Guilhermina teria forçado a situação por vingança.
No dia 13 de maio, a funcionária contou que a assessoria jurídica da famosa entrou em contato, informando que ela deveria ir embora da propriedade. E, novamente, a cuidadora perguntou sobre seus direitos trabalhistas, se recusando a sair. Foi aí que Guilhermina a denunciou e chamou a polícia para resolver a questão.
O caso foi parar na delegacia, já que a colabora foi levada pelos agentes de segurança. Guilhermina Guinle registrou um Boletim de Ocorrência reforçando a violação de domicílio, enquanto a funcionária também fez uma queixa contra a ex-patroa e o marido, Leonardo Antonelli, frisando que se trata de uma ação caluniosa e pedindo que seus honorários sejam acertados.
Porém, antes do barraco ser formado e o camburão bater na porta da famosa, a empregada pediu ajuda aos vizinhos, mandando um áudio no grupo do condomínio:
“Gente, a Guilhermina Guinle, com o marido dela, mandou a polícia vir arrombar o apartamento, pra me tirar daqui de cima, do apartamento à força, pra me levar pra delegacia, depois de 26 anos cuidando do pai dela. Ela, pra não pagar os meus direitos trabalhistas, está agindo covardemente comigo. Se alguém puder vir aqui na porta eu agradeço”, declarou. Vixe!