Apocalipse? Baby do Brasil se defende em ação contra ex-Novos Baianos
A coluna descobriu que a cantora se defendeu no processo movido por Luiz Galvão, já falecido, contra-atacou e colocou o espólio como réu
atualizado
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Baby do Brasil voltou a ser assunto por todo o país após protagonizar um momento icônico no Carnaval durante um diálogo com Ivete Sangalo. Agora, a cantora volta a ser pauta, mas de um assunto mais sério: um processo judicial.
Aos que não se recordam, Baby do Brasil foi processada por Luiz Galvão, já falecido, fundador do grupo Novos Baianos. A ação hoje é tocada por seus herdeiros e tem um pedido de indenização de R$ 1 milhão.
Pois bem. A coluna Fábia Oliveira descobriu com exclusividade que Baby e sua empresa, a Baby do Brasil Produções Artísticas, apresentaram sua defesa no processo.
Logo de cara, a cantora já alegou que sequer deveria estar respondendo ao processo. Isso porque a artista faz menção ao termo de acordo celebrado entre ela e os demais integrantes do grupo. Segundo Baby do Brasil, todos os atos que praticou estão em harmonia com o tal acordo, que ainda estaria vigente, logo não teria feito absolutamente nada de errado.
Ela ainda negou que haja qualquer direito a danos morais, já que, em sua visão, o próprio autor da ação falhou em demonstrar quais danos teria sofrido. Além disso, o valor pedido no processo é considerado exagerado pela equipe legal que a representa, beirando uma tentativa da outra parte de enriquecer ilicitamente.
Nos documentos, Baby do Brasil também destacou que o autor alegou, mas não provou que as rés receberam dinheiro explorando a marca “Novos Baianos”. E ela vai além, indagando: “Como pode o autor exigir das rés a prestação de contas de contratos de exploração de marca que nunca existiram?”.
Categoricamente, Baby também afirmou que todos os contratos de exploração da marca foram assinados por todos os membros do grupo. Em tom mais áspero, ela disse que o já falecido autor se “esqueceu” que recebia direitos autorais da maioria das músicas cantadas pelo grupo, bem como ele e sua cônjuge possuem uma empresa que representava os direitos dele e recebia todas as quantias advindas da exploração da marca do grupo.
Ela destacou respeitar as dores que a morte de Luiz Galvão trouxe aos familiares e entes queridos. Contudo, frisa que isso não pode servir de razão para o espólio ignorar regras e contratos firmados pelo artista. Ela não dá o braço a torcer e é extremamente precisa ao dizer que absolutamente tudo foi lícito e feito sem vício algum.
O caso fica ainda melhor, digamos, mais interessante, quando Baby do Brasil apresenta a sua reconvenção. Em bom português, quando, após se defender, ela contra-ataca.
A artista afirmou que é humilhante ver o espólio humilhando e colocando na lama sua imagem e honra, bem como dos demais membros do grupo. Baby lembrou que em uma postagem chegou a ser chamada por familiares de Luiz Galvão como “mulher de conduta duvidosa”.
A cantora lembrou que os ataques foram tantos que podem até configurar atos criminosos como os de injúria e difamação. Isso dito, ela pediu uma ordem judicial antecipada para que o espólio retire do ar todas as postagens que a envolvam e a ela se retratem de forma pejorativa e negativa, ou que falem sobre o acordo do grupo.
A guerra começou oficialmente. Será que era esse o tal apocalipse que Baby do Brasil anunciou para Ivete Sangalo em plena folia? Curiosamente, a sua defesa foi juntada apenas alguns dias após o término do Carnaval.
Se era um aviso, bom, agora está bem claro! Caso seja, de fato, o apocalipse, quem você, caro leitor, acredita que vai macetar esse processo?