Antes de morrer, Liam Payne buscou ajuda na reabilitação
O músico expôs problemas na saúde mental e no uso excessivo de bebidas e drogas após o fim do One Direction
atualizado
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Liam Payne, que morreu nesta quarta-feira (16/10) após cair do terceiro andar de um hotel, em Buenos Aires, na Argentina, já havia quebrado o silêncio sobre o uso excessivo de bebidas e drogas após o fim do One Direction. Além disso, o músico contou ter tido problemas com a saúde mental e pensamentos suicidas.
Em 2023, Liam falou abertamente sobre as batalhas que vinha enfrentando ao sair da boy band:
“Nesses momentos em que eu estava super deprimido, eu perdia minha sobriedade. [Quero] compartilhar algumas das coisas que aprendi com especialistas enquanto estava fora”, escreveu nas redes sociais ao deixar a clínica.
Payne continuou a conversa com os seguidores: “A primeira coisa que fiz todos os dias foi verificar [como me sentia] e é importante não reprimir o que você sente. Sentir é um dos presentes incríveis que temos e eu bloqueei as coisas por tanto tempo que me deixou doente e explodi”.
Liam Payne chegou a ficar seis meses sóbrio. No entanto, dois anos antes da reabilitação, o famoso revelou sofrer com depressão. “Há algumas coisas sobre as quais eu definitivamente nunca, nunca falei. Foi muito, muito, muito grave. Foi um problema”, falou.
“O problema era que, na banda… a melhor maneira de nos proteger, pelo tamanho que tínhamos, era simplesmente nos trancar em nossos quartos. O que tem no quarto? Um frigobar. Então, em um certo ponto, eu pensei: ‘Bem, vou dar uma festa para um’, e isso pareceu continuar por muitos anos da minha vida”, frisou.
Segundo Liam, “era selvagem, mas a única maneira de extravasar a frustração durante o dia”: “Eu passei por uma fase muito ruim. Felizmente eu tinha ótimas pessoas ao meu redor. Quando as coisas começam a se acumular sobre você, parece que sempre haverá outro obstáculo em alguns meses. Mas eu sempre ficava bem, mesmo nas situações mais sombrias”.
De forma surpreendente, Payne detalhou ter pensamento suicidas. “A fama é como ter uma estranha crise de meia-idade. Tenho sorte de estar aqui ainda. Há momentos em que existe um nível de solidão e as pessoas acabam ‘entrando em você’. Isso quase me matou algumas vezes”, ressaltou numa participação na TV americana.
