Amigos de grupo de Mingau “levam” o baixista aos shows: “Ele é amado”
O músico se apresentava desde 2017 ao lado dos companheiros da banda Tren. O vocalista Ivan Sader bateu um papo exclusivo com a coluna
atualizado
Compartilhar notícia
Família e amigos estão unidos, desde setembro do ano passado, para dar suporte ao baixista Mingau, que foi baleado na cabeça. Mas o que muita gente não sabe é que, além de fazer parte do Ultraje a Rigor, o músico também fazia parte da banda Tren, desde 2017.
E, para dar suporte ao parceiro de trabalho, os meninos do grupo arrumaram um jeito inusitado de “levar” o artista com eles em uma das apresentações, quando o grupo completou 10 anos: fizeram uma reprodução em tamanho real de Mingau. Após os shows, eles separam o cachê que seria de direito do companheiro e entregam para a família.
Em um bate-papo exclusivo com a Coluna Fábia Oliveira, Ivan Sader, vocalista da banda Tren e amigo de Mingau, contou o motivo de terem criado essa estratégia.
“É lembrar da imagem dele sempre, pra levar energia boa pra recuperação dele, que é o que a gente mais espera. Queremos que ele evolua e tenha qualidade de vida”, revelou.
Em seguida, ele falou da reação dos fãs: “As pessoas sempre se emocionam quando falam dele e a gente faz questão de mostrar que ele é amado e não tá sozinho”, definiu.
A banda Tren foi iniciada em 2017 e, três anos depois, Mingau começou a compartilhar o palco com eles, mas a amizade dos dois músicos começou em 1999. Além de Mingau e Ivan Sader, o time conta com Bruno Graveto, que é baterista do Charlie Brown Jr. e Fred Gonçalves, guitarrista.
Ainda durante a conversa, o cantor recordou como foi a reação de todos ao saberem do crime do qual Mingau foi vítima: “Foi devastador, a ficha demorou para cair até entendermos a real situação”, analisou.
E continuou: “Foi muito difícil pro Graveto, Fred e eu seguirmos com os shows. Paramos um tempo para colocar a cabeça no lugar, entender a situação e esperar passar esse susto. Mas a gente tem que trabalhar e usar isso também como forma de continuar ajudando nosso irmão”, determinou.
Questionado sobre a atitude que tiveram com o parceiro, Ivan Sader foi categórico: “Ele é nosso irmão, faríamos isso por qualquer amigo da banda que consideramos família. Não vamos deixar de cuidar e ajudar até o fim. E é certeza que ele faria o mesmo por qualquer um de nós”, garantiu.
Logo depois, o vocalista falou sobre o amigo: “Mingau é um cara muito querido por todos, sempre alto astral, gentil, educado. Foi um choque pra todo mundo”, recordou.
Ivan Sader disse, ainda, que está sempre ao lado do baixista, seja na clínica de reabilitação onde está e até no hospital, quando necessário, como está sendo agora. O músico ainda contou se Mingau o reconhece.
“Tento ir toda semana. Foram raras as semanas que não consegui ir por imprevistos, mas tento sempre estar presente. Ele tem momentos que reconhece, se emociona, dá risada. E tem momentos que fica mais quietinho”, relatou.
Ao falar sobre a amizade com Mingau, Ivan Sader pontuou o que mais recorda da convivência com o baixista: “O coração dele. Mingau é um cara com o coração enorme. nunca fez mal a ninguém. Sempre feliz e brincalhão. Mingau por perto era sempre risada e diversão”, encerrou.
Reunião da família com o SBT
Após dias de desespero pela possiblidade de suspensão do plano de saúde de Mingau, baixista do Ultraje a Rigor, revelada com exclusividade pela Coluna Fábia Oliveira, a família ganhou um momento de tranquilidade. O SBT marcou uma reunião com representantes do músico para resolver a renovação da cobertura médica.
Fontes desta jornalista que vos escreve contaram que o encontro está marcado para o próximo dia 17, às 11h. Um advogado vai acompanhar tudo de perto.
Mingau se recupera dos graves ferimentos que sofreu após ser baleado na cabeça no dia 2 de setembro de 2023 em Paraty, no Rio de Janeiro, Ele ficou mais de quatro meses internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Luiz – Unidade Itaim, na zona sul de São Paulo. O baixista do Ultraje a Rigor recebeu alta no começo deste ano.
A suspensão do plano
No início desta semana, a coluna revelou que, pouco mais de 4 meses após passar por uma cirurgia no crânio, o baixista do Ultraje a Rigor, Mingau, estava prestes a ficar sem plano de saúde. Este jornalista que vos escreve descobriu que o SBT havia decidido não renovar a cobertura médica do músico.
Fontes ligadas ao artista contaram que Isabella Aglio, filha de Mingau, chegou a se oferecer para reembolsar a empresa pelo custo do contrato com a prestadora de serviços para, assim, não interromper o tratamento, mas teve esse pedido negado.
Vale lembrar que quando foi baleado na cabeça, em setembro do ano passado, o baixista fazia parte do elenco do The Noite, comandado por Danilo Gentili.
Esta jornalista que vos escreve contou, ainda, que o SBT, durante o primeiro ano, deu uma ajuda de custo à família para auxiliar na manutenção do tratamento e custeou o plano de saúde. Porém, o contrato com a concessionária vence no próximo dia 31 e não seria renovado.
Internado novamente desde a semana passada. por conta de uma infecção urinária, com essa decisão Mingau ficaria sem a cobertura médica, o que vinha preocupando, e muito, os familiares do artista.
SBT se pronunciou sobre a renovação
Após a coluna revelar o problema, a assessoria do SBT resolveu se pronunciar sobre a situação envolvendo o plano de saúde de Mingau, baixista do Ultraje a Rigor.
Com a repercussão da notícia, a emissora voltou atrás e decidiu renovar o convênio. De acordo com a assessoria, essa foi uma ordem dada diretamente pelas filhas de Silvio Santos. “Quando souberam que o RH não ia renovar, as filhas passaram a ordem para renovar”, disse a emissora à esta colunista.
Vale pontuar que, na última segunda-feira (9/12), familiares de Mingau contaram à coluna que a informação da renovação ainda não havia sido comunicada oficialmente a eles por parte do SBT. “A gente não recebeu e-mail nenhum, documentação nenhuma. A gente não sabe se quem vai pagar somos nós, se é o SBT, então estamos aguardando”, disse uma fonte.
“Eles estão querendo acalmar os ânimos, mas não foi nada documentado ainda. Enquanto não recebermos nenhuma documentação oficial deles, não vamos cantar vitória”, complementou.