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Alex Gallete solta o verbo sobre prostituição e treta com Marcos Mion

Ex-peão de A Fazenda 14 bateu um papo com o jornalista Bruno Di Simone para o YouTube e não fugiu das questões mais polêmicas

atualizado

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Alex Gallete e Bruno Di Simone
1 de 1 Alex Gallete e Bruno Di Simone - Foto: Divulgação

Alex Gallete sempre foi muito sincero durante sua participação em A Fazenda 14, no ano passado, e nunca fugiu das tretas que comprou. E durante uma entrevista ao canal Bruno Di Simone na Real, no YouTube, o ex-peão não deixou de responder aos questionamentos mais polêmicos.

O papo com o jornalista, ao qual essa coluna teve acesso com exclusividade, começou com o convite para o reality rural da Record TV. Alex contou que sempre tentou entrar no elenco do programa, sem sucesso. Ele deu detalhes de como correu atrás de seu sonho:

“Em 2017, participei do outro reality da Record, A Casa. E, desde então, vinha negociando e fazendo entrevistas para A Fazenda, mas não dava certo. Ano passado, descobri que o (Fernando) Rancoleta estava trabalhando com o Carelli e mandei um direct pra ele falando: ‘tô aqui, tá? acho que esse ano tô preparado, acho que esse ano é muito importante, quero muito fazer, se rolar essa oportunidade, me convida que eu tô com sangue nos olhos pra entrar'”, recordou.

Sobre o clima de A Fazenda, Alex afirmou ainda ser questionado sobre tudo o que aconteceu lá dentro: “Eu ando nas ruas e as pessoas me perguntam como foi essa edição porque, realmente, foi muito pesada. Foi uma edição diferente de todos os realities, não só da Fazenda, de qualquer outro que teve”, analisou.

E continuou: “Foi uma edição muito difícil, acredito que tanto pra produção quanto pra gente que estava convivendo ali dentro. Foi muito pesado, eram muitas brigas, tretas, teve ameaça. Mas eu tento tirar coisas positivas de tudo o que eu vivo na minha vida”, declarou.

Sobre Deolane Bezerra, tida como a “vilã” de A Fazenda 14, Alex não usou meias palavras. Ele, inclusive, recentemente expôs ameaças que vem sofrendo do segurança da advogada: “É uma mulher extremamente machista, completamente frustrada, agressiva, preconceituosa, que acha que está acima de qualquer coisa. Quando eu disse, no início, que eu não seria amigo dela foi exatamente por saber que ela era tudo isso, antes mesmo de conviver”, disparou.

O influenciador também recordou as tretas que teve dentro da casa, como a discussão com Vini Buttel, que quase terminou em agressão. Alex disse que o colega de confinamento ainda tem “muitas questões” para resolver internamente e que ele é preconceituoso.

Outro assunto delicado trazido à tona pelo jornalista foi a confusão em que Alex se meteu com Marcos Mion, em 2018, quando ele divulgou prints de conversas que teve com o apresentador. Ele recordou a confusão e explicou o motivo de ter agido daquela forma.

“Eu expus umas conversas que tive com ele sobre outras pessoas, e quero deixar bem claro que não me orgulho nada disso. Eu expus uma parada que não era sobre mim, eu não devia ter feito isso”, declarou, antes de completar:

“Eu soltei uns prints dele falando comigo sobre uma menina, sobre pegar. Na época, eu sabia que isso não seria bom. Mas quando a gente está desesperado, a gente faz essas burradas da vida. Eu perdi todo o contato que tinha com ele, fui bloqueado no Instagram. As possíveis chances de a gente trocar e falar de projetos, morreram. Então, como eu falei, não me orgulho nada disso. Era uma coisa que não era sobre mim. E eu acho que quando a gente está com pessoas em momentos difíceis, a gente faz essas burrices”, disse.

Questionado sobre o que falaria para Mion, caso tivesse a chance, ele declarou: “Eu queria poder abraçar, pedir desculpas, dizer que eu estava num momento muito difícil, que só queria mesmo chamar a atenção dele, que achei que ele poderia ser essa tal chave pra mim, pra abrir talvez algumas portas que tanto eu queria pra mostrar meus projetos. Queria fazer esse barulho pra ele me ver e fiz o contrário. Se eu pudesse encontrar ele, eu realmente queria dar um abraço, pedir desculpa e parabenizar porque ele hoje chegou onde queria estar e tá fazendo muito bem”.

Alex também comentou sobre os preconceitos sofridos por ele, por ser homossexual: “No Brasil, é tudo muito velado. Lá fora é tudo escancarado, o racismo é declarado. Aqui, a gente finge que está tudo bonito, que a gente tem o amigo que aceita. Ainda existe algum tipo de preconceito”, afirmou, antes de recordar:

“Eu sofri diversos. Eu sempre fui uma criança ‘viada’, no bairro na escola. Mas dentro de casa eu tinha muito amor e era isso que me segurava. Aos 11 anos, pedi pra minha mãe pra fazer terapia. Ali, eu já tava entendendo que eu precisava encontrar um lugar onde ia me confortar”, contou.

Ao chegar em São Paulo, em busca de seu sonho de viver da arte e da publicidade, Alex revelou que passou por muitas dificuldades, chegando a pedir ajuda para a mãe para comer e pagar o aluguel. Desempregado e cansado disso, ele relatou o que resolveu fazer para se sustentar.

“Eu precisava me virar. O que me veio à cabeça, a forma de ganhar dinheiro mais rápido, foi tentar me prostituir. Foi tentar ganhar dinheiro dessa forma pra poder investir no que eu queria. Fiquei três meses. Quase fui trabalhar com isso em Londres, mas cerca de um mês antes, surgiu um comercial. Eu não me sentia confortável com isso”, encerrou.

Confira a entrevista completa:

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