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Além do problema renal, Cid Moreira tratava uma infecção; saiba mais

O jornalista estava internado há 29 dias em um hospital de Petrópolis e completou 97 anos no último domingo (29/9)

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Cid Moreira, jornalista e locutor- Metrópoles
1 de 1 Cid Moreira, jornalista e locutor- Metrópoles - Foto: Instagram/Reprodução

A notícia da morte de Cid Moreira, aos 97 anos, pegou muitos fãs e colegas de trabalho de surpresa, na manhã desta quinta-feira (3/10). O ex-apresentador do Jornal Nacional estava internado há 29 dias em um hospital da região serrana do Rio e fez aniversário no último domingo (29/9).

De acordo com o Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, a causa da morte foi falência múltipla de órgãos. O médico Nelio Gomes Junior, que cuidou do jornalista, em entrevista ao Encontro, detalhou seu estado de saúde.

“Eu passava visita nele duas vezes por dia, de manhã e de noite. Ele tinha um quadro renal crônico com tratamento dialítico [com hemodiálise] em casa. Ele apresentou uma infecção, uma peritonite, por conta, provavelmente dessa diálise prolongada, já fazia há 3 anos e meio, associada a uma infecção urinária”, revelou.

Após detalhar outras complicações do jornalista, como atrofia muscular, o cardiologista pontuou que ele teve trombose venosa e foi enviado para a unidade coronariana por conta da gravidade do caso.

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Cid Moreira e esposa
Cid Moreira, jornalista e locutor
Os filhos do jornalista ingressaram com uma ação para interditar o pai – a quem também acusaram de abandono afetivo. Além disso, Roger Moreira, filho adotivo de Cid, acusou o pai de tê-lo deserdado e revelou à imprensa uma carta onde o locutor afirma “ter sido um erro adotá-lo”
Em 1969, retornou à Globo para substituir um jornalista do Jornal da Globo e, tempos depois, passou a integrar a primeira equipe do Jornal Nacional. De 1969 a 1996, Cid Moreira foi âncora do JN ao lado do também locutor Hilton Gomes e depois Sérgio Chapelin
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Cid Moreira e a esposa, Maria de Fátima

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Cid Moreira e esposa

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Cid Moreira, jornalista e locutor

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Os filhos do jornalista ingressaram com uma ação para interditar o pai – a quem também acusaram de abandono afetivo. Além disso, Roger Moreira, filho adotivo de Cid, acusou o pai de tê-lo deserdado e revelou à imprensa uma carta onde o locutor afirma “ter sido um erro adotá-lo”

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Em 1969, retornou à Globo para substituir um jornalista do Jornal da Globo e, tempos depois, passou a integrar a primeira equipe do Jornal Nacional. De 1969 a 1996, Cid Moreira foi âncora do JN ao lado do também locutor Hilton Gomes e depois Sérgio Chapelin

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Longe da TV desde então, apenas com aparições esporádicas, Cid Moreira passou a compartilhar um pouco do seu dia a dia por meio das redes sociais. Em 2021, no entanto, teve o nome envolvido em grande polêmica

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Cid Moreira

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Em 1955, Cid Moreira atuou no filme Angu de Caroço e, em 1958, trabalhou como narrador do longa Traficantes do Crime. Em 1963, estreou como locutor em um noticiário da TV Rio. Após isso, trabalhou no Jornal de Vanguarda, passou pela Tupi, pela Globo, pela Excelsior e pela Continental

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Estudante de contabilidade, Cid Moreira começou a carreira trabalhando na rádio Difusora de Taubaté, como contador. No entanto, como já tinha uma bela voz à época, foi convidado para se tornar locutor

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Após se formar, passou a trabalhar na rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade. Tempos depois, mudou-se para o Rio de Janeiro e foi contratado pela rádio Mayrink Veiga, onde obteve as primeiras experiências em TV

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Em 1999, passou a narrar o quadro do Mr.M no Fantástico. O sucesso da narração foi tamanho que, quando Mr. M esteve no Brasil, em 2000, o próprio Cid Moreira o entrevistou com exclusividade para o programa. Junto ao trabalho na TV, Moreira também gravou salmos bíblicos. Os CDs com o conteúdo se tornaram um grande sucesso, com milhões de cópias vendidas

Rogério Fidalgo / AgNews

Ele teve todo o acolhimento e atendimento em termos das complicações que poderia apresentar e apresentou. Mas, como um paciente de 97 anos, com múltiplas comorbidades que acabou evoluindo para a falência de múltiplos órgãos”, lamentou.

A notícia da morte

O jornalista Cid Moreira morreu na manhã desta quinta-feira (3/10). O ex-apresentador da TV Globo tinha acabado de completar 97 anos, no fim do mês passado. A notícia do falecimento foi confirmada pela apresentadora Patrícia Poeta, durante a transmissão do Encontro.

Cid Moreira estava internado há 29 dias e, entre outras questões de saúde, tratava um problema nos rins. Na noite de quarta-feira (2/10) eles já estava bem debilitado e o óbito foi registrado nesta manhã.

Patrícia Poeta contou que estava preparando o programa quando recebeu uma ligação da esposa do jornalista, Fátima. A apresentadora recordou uma das entrevistas que fez com o ícone do jornalismo.

Na ocasião, Cid Moreira lembrou da “lenda” de que esteve na bancada do Jornal Nacional de bermuda. O famoso confirmou a informação e revelou os bastidores do momento.

O jornalista estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro.

Fátima, esposa de Cid, relatou os últimos momentos: “A idade não é fácil, ela chega para todo mundo. A gente mudou para perto do hospital quando ele começou a fazer a diálise. Ele estava cansado, ele falava: ‘Tô cansado’. Os últimos anos foram difíceis”, revelou ela.

Tentativa de assalto com taco de madeira

Cid Moreira e a esposa, Fátima Sampaio, sofreram uma tentativa de assalto na Marginal Tietê, em São Paulo, em fevereiro deste ano. O assaltante que abordou os dois segurava um taco de madeira e tentou quebrar o vidro do carro em que o casal estava.
O jornalista de 97 anos voltava de uma festa e esperava em um sinal de trânsito na Rodovia Presidente Dutra, quando foi abordado pelo bandido.

“Estávamos voltando da festa da revista [Caras], um homem que estava na avenida veio na nossa direção e começou a tentar quebrar o vidro do carro. Foi um horror!”, disse Fátima à Caras Brasil.

Fátima, que não soube dizer se o bandido portava arma de fogo, afirmou que Cid ficou apavorado: “Ele ficou com medo. A nossa sorte foi que o sinal ficou verde na hora e conseguirmos acelerar o carro de volta para casa”.

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