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Agredido por Dhomini, Ailton Maranhão fala sobre 1ª audiência do caso

O empresário falou sobre a expectativa para o encontro com o ex-BBB na Justiça, que acontecerá nesta segunda-feira (6/11), em Goiânia

atualizado

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Ailton Maranhão bar Dhomini – ABRE
1 de 1 Ailton Maranhão bar Dhomini – ABRE - Foto: Reprodução

A primeira audiência do caso envolvendo André Augusto Ferreira Fontes, o Dhomini, e as agressões contra o empresário Ailton Maranhão acontece na tarde desta segunda-feira (6/11), em Goiânia. O ex-BBB foi indiciado por lesão corporal após ter sido flagrado por câmeras de segurança de um bar agredindo o rapaz.

Em conversa com a coluna, Ailton Maranhão disse estar com boas expectativas para esse reencontro com Dhomini na Justiça. Além disso, afirmou que o ex-BBB chegou a tentar fazer com que ele desistisse do processo e que até uma luta de boxe foi proposta.

“A persistência dele foi grande pra me fazer desistir. Pediu para o Nilton, irmão do Popó, pra me desafiar numa luta de boxe, mas não aceitei porque em troca queria que eu desistisse do processo. Se não fosse isso, seria um prazer tê-lo no ring”, declarou.

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Apesar do acontecimento, Ailton pontuou que não sente raiva do ex-sócio. “Temos Deus na frente e com a gente grandes advogados. Apesar de tudo, quero ressaltar que não tenho raiva do Dhomini, é apenas uma decepção ou mais uma decepção na minha vida”, disse ele.

Sobre um possível luta entre os dois, Ailton Maranhão deixou um desafio no ar. “Seria um prazer dividir o ring com ele, é algo que ele quer tanto, né? Então, eu o desafio para uma luta justa… Quem sabe desta vez eu não tenha uma chance, porque a última ele me pegou distraído, na covardia”, disparou.

Além dessa audiência, haverá uma outra no dia 24.

Entenda o caso

O caso aconteceu no dia 13 de junho. A briga entre Dhomini e o empresário Ailton Gomes Maranhão teria sido motivada por problemas relacionados ao fim da sociedade do comércio. O ex-BBB argumentou que eles estavam tentando desfazer o negócio há 40 dias após um suposto desvio de dinheiro no local e apropriação indébita.

A coluna de Fábia Oliveira ouviu Dhomini sobre o ocorrido. O ex-BBB rebateu algumas informações dadas por Ailton, onde ele afirma que Dhomini não é sócio do bar onde tudo aconteceu. O campeão do BBB3 enviou um trecho do contrato em que consta o nome dele como um dos sócios do estabelecimento.

“O Samoa tem quatro sócios e eu sou um deles. O Beto Brasil tem 5% da participação do Ailton. Ele não está no contrato, mas ele tem. Estou falando isso porque eles falaram que eu não sou sócio. Sim, o Samoa é meu, do Beto Brasil, do Léo Skaf e do Ailton. Ele fez uma queixa de roubo (risos). Falou que eu entrei no meu bar e roubei minhas coisas. Eles montaram um cenário, onde pareceu que eu invadi uma coisa alheia. Não! Eu sou coproprietário de lá e foi um desacordo comercial. Agora vai se desenrolar na Justiça”, explicou.

Segundo Dhomini, ele e outros donos do estabelecimento estavam tentando desfazer o negócio há mais de 40 dias, depois de descobrirem um suposto desvio de dinheiro no local. Ainda de acordo com o ex-BBB, tudo não passou de uma armação e encenação por parte de Ailton e do advogado.

O ex-BBB voltou a se desculpar pelo excesso e assumiu que perdeu o controle. “Peço desculpa a todo mundo que viu aquele vídeo horroroso. Estou com muita vergonha, estou ferido também, estou machucado. Foi horrível. Nada do que eles fizessem, nem desaparecer dinheiro, nem desaparecer proteína, nem as provocações, justificam o que eu fiz. Enfim, eu briguei com ele, briguei com o advogado dele e passei desse ponto”, disse ele à coluna.

O sócio agredido, Ailton Maranhão, disse que Dhomini nunca fez parte da sociedade, sendo apenas um “parceiro comercial” do local. Segundo o homem, os sócios do bar eram apenas ele e o empresário Leonardo Scaff, que alega que a sociedade chegou ao fim depois que Maranhão tirou seu filho do contrato social e nunca pagou o que lhe era devido.

Já Leonardo Scaff contou que era sócio investidor do comércio e afirmou nunca ter desviado nenhum dinheiro. Além disso, diferente do que foi afirmado por Ailton, ele diz que Dhomini também fazia parte do quadro societário da empresa.

“Nós tínhamos uma conta bancária do bar, onde movimentávamos uma outra conta de pessoa física, com a ciência do Ailton. Nós realizávamos várias transferências entre essas contas, incluindo pagamentos para o bar”, disse Leonardo.

Assista o vídeo da agressão:

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