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Acusado de atirar em Mingau tem pedido de liberdade negado

A defesa de Lorran Nascimento Moraes pediu a revogação da prisão preventiva alegando que não existem provas de que ele seja o autor do crime

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Mingau, baixista do Ultraje a Rigor
1 de 1 Mingau, baixista do Ultraje a Rigor - Foto: Instagram/Reprodução

A defesa de Lorran Nascimento Moraes, acusado de atirar em Mingau, baixista do Ultraje a Rigor, teve uma derrota na Justiça. Os representantes do rapaz pediram a revogação da prisão preventiva alegando que não existem provas de que ele seja o autor do crime, mas o juiz não aceitou a justificativa.

Em sua decisão, divulgada pela coluna Splash, do UOL, o magistrado explicou: “Cabe ressaltar ainda que o crime imputado ao réu é gravíssimo, com enorme repercussão social no Município de Paraty. Gize-se que esse panorama reflete a atualidade do perigo da liberdade”, escreveu Juarez Fernandes Cardoso.

E continuou sua argumentação: “No presente caso, é evidente a gravidade concreta do fato criminoso supostamente praticado pelo acusado, uma vez que, por motivo torpe teria efetuado, em conjunto com os demais partícipes, disparos simultâneos de arma de fogo contra um veículo com duas pessoas, as quais imaginavam serem policiais, dificultadas quaisquer defesas das vítimas”.

No fim, Cardoso esclareceu a necessidade de manter a prisão: “Faz-se necessária a custódia para assegurar a instrução criminal e a aplicação da lei penal, tendo em vista que há indícios de que o denunciado participa do tráfico de drogas na localidade, que é comandado pela facção criminosa Comando Vermelho”, analisou.

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Mingau ficou com sequelas após ser atingido na cabeça por disparo de arma de foto
Filha de Mingau sobre estado de saúde do pai: "Não me conformo"
Mingau, do Ultraje a Rigor, foi para uma clínica após alta da UTI
Isabella Aglio, filha de Mingau, mostrou o rosto do músico pela primeira vez desde que ele levou um tiro na cabeça
Mingau, do Ultraje a Rigor, com a filha Isabella
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Mingau e a filha, Isabella

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Mingau ficou com sequelas após ser atingido na cabeça por disparo de arma de foto

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Filha de Mingau sobre estado de saúde do pai: "Não me conformo"

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Mingau, do Ultraje a Rigor, foi para uma clínica após alta da UTI

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Mingau, do Ultraje a Rigor, com a filha Isabella

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Filha de Mingau completa 27 anos e declara: "Aniversário diferente"

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O baixista Mingau, do Ultraje a Rigor

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O baixista do Ultraje a Rigor Mingau

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Filha de Mingau, do Ultraje a Rigor, pede orações para o pai

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O baixista Mingau, do Ultraje a Rigor

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Baixista Mingau, do Ultraje a Rigo

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Mingau, baixista do Ultraje, tem 56 anos

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O atentado

Um amigo de Mingau que estava no carro no mesmo carro revelou detalhes do atentado. Em depoimento, ele disse que os dois sacaram dinheiro no banco e iam fazer um lanche quando aconteceu o ataque. O sobrevivente disse ainda que se abaixou para não ser atingido pelos tiros, mas afirmou ter notado quando o baixista caiu com a cabeça de lado. Logo em seguida, o carro perdeu o controle e bateu na porta de uma casa.

Mingau foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado para o Hospital Municipal Hugo Miranda. De acordo com a assessoria de imprensa do Ultraje, o artista está estável, mas foi transferido para um hospital particular de São Paulo, já que a unidade de Paraty não dispõe de um neurocirurgião.

Informações preliminares da Polícia Militar, o baixista dirigia em alta velocidade por um bairro afastado do centro quando teve o carro crivado de tiros. Rinaldo Oliveira Amaral, nome de nascimento de Mingau, faz 56 anos no dia 3 desetembro.

“Mingau, nosso baixista, foi baleado na cabeça. Está em Paraty e precisa de um neurocirurgião. Se alguém souber de algum disponível, por favor, avise. Obrigado!”, escreveu Roger na madrugada deste domingo.

Prisão de um dos suspeitos

Um homem suspeito de envolvimento no atentado a Mingau, banda Ultraje a Rigor, foi preso no dia 3 de setembro, no bairro Ilha das Cobras, em Paraty, próximo ao local onde o crime aconteceu, por volta das 22h de sábado (2/9). O baixista levou um tiro na cabeça, está estável e foi transferido para um hospital particular de São Paulo.

Investigadores chegaram até o suspeito por meio de uma denúncia anônima, que apontou o homem como um dos responsáveis pelo crime que crivou o carro do músico de balas. Agentes da polícia civil e militar foram até o local, onde encontram um notebook, grande quantidade de drogas, armas e munições. O homem foi encaminhado para a delegacia e está à disposição da Justiça.

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