Preço da gasolina (comum ou aditivada) é o maior desde julho de 2022
Estudo da Veloe mostra também que o custo do diesel atingiu, em setembro, seu mais alto patamar desde janeiro de 2023
atualizado
Compartilhar notícia
O diesel comum e o diesel S-10 sofreram aumentos expressivos do preço médio em setembro. As altas foram de 9,9% e 9,2%, respectivamente, em relação ao mês de agosto. No comparativo histórico – desde janeiro de 2017, o preço médio do diesel (S-10 e comum) atingiu, agora em setembro, seu maior patamar desde janeiro de 2023. Os dados são do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade.
Apesar da alta, o combustível ainda registra queda no acumulado do ano: -4,6% (diesel comum) e -4,2% (diesel S-10). No acumulado dos últimos 12 meses (comparação com setembro de 2022), os preços médios recuaram 10,1% e 9,6% respectivamente.
Os resultados de setembro, em comparação a agosto, revelaram aumentos menores para gasolina comum (+2,1%) e aditivada (+2,1%), além de ligeiro incremento no preço médio do etanol (+0,5%).
Dentre os seis combustíveis, a gasolina comum/aditivada é a que sofreu maior aumento no ano: em relação ao fim de 2022, a gasolina comum está 16,9% mais cara em setembro/2023.
No caso da variante aditivada, o avanço acumulado é similar (+16,2%). Como resultado, o preço médio da gasolina (seja comum ou aditivada) atingiu, em setembro de 2023, seu maior patamar desde julho de 2022.
Regionalmente, os maiores preços por litro da gasolina comum foram encontrados no Acre (R$ 6,753) e em sua capital, Rio Branco (R$ 6,637), em contraste com os menores valores, encontrados no estado de São Paulo (R$ 5,735), bem como nas capitais Campo Grande (R$ 5,641) e São Luís (R$ 5,654).
Em termos de variação mensal, as maiores altas foram observadas em postos sediados nas regiões Sudeste (+2,5%) e Centro-Oeste e Norte (+2,4%) do país.