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Grávidas ao volante, cuidados e atenção constantes

É possível dirigir nessas condições? E se a futura mamãe tiver que assumir o volante, como fazer? Deve usar ou não o cinto de segurança?

atualizado

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Imagem: Babycentre.uk
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Até o final da década de 1990, as gestantes que chegavam até ao 5º mês de gravidez eram impedidas de conduzir veículos automotores. O legislador entendia que o bebê – que “ficava mais agitado na barriga” – desviava a atenção da futura mamãe. Quanta bobagem, não?

Desde então, não há mais restrições legais (nem multas, claro), mas a mulher grávida deve, sim, tomar alguns cuidados específicos. Por isso, o Cesvi Brasil, o Centro de experimentação e segurança viária do Grupo Mapfre, preparou algumas dicas interessantes.

Primeiro, ela deve consultar o médico, por exemplo. E avaliar a si mesma: caso sinta desconforto ou complicações, deve evitar dirigir. E se for assumir o volante, o que fazer: deve ou não continuar a usar o cinto de segurança? Qual é a melhor posição no banco do motorista? Vejamos:


Cesvi/Mapfre


Cinto de segurança
Ainda que fique um pouco desconfortável, o cinto de segurança é item obrigatório e sempre deve ser utilizado pelas gestantes.

Se a grávida estiver no assento traseiro, deve sempre optar pela utilização do cinto de três pontos, evitando o cinto do tipo abdominal, encontrado no assento central em um grande número de veículos.

Como fazer

Cesvi/Mapfre
É importante regular a faixa subabdominal abaixo do ventre, apoiada na região pélvica (A). A faixa diagonal deve passar entre as mamas (B) e a região central do ombro (C) – nunca sobre o útero.


Quanto mais recursos, melhor
Modelos de veículos que apresentem um maior número de acessórios facilitam a vida da gestante na hora de dirigir. São recursos que minimizam os esforços da futura mamãe dentro do carro, como troca de marcha automática, posicionamento elétrico dos bancos, vidros e travas elétricas, regulagem elétrica dos retrovisores, direção hidráulica ou elétrica.


E mais!
Evite dirigir nas seguintes situações:

• episódios freqüentes de vômitos, náuseas e câimbras.
• ameaça de abortamento
• após longos períodos de jejum, devido ao risco de hipoglicemia, quando tontura,sonolência, falta de atenção e até desmaios podem ocorrer.
• em dias muito quentes, pela chance maior, neste período, de pressão baixa.
• edema (inchaço) importante das pernas, impossibilitando o uso de calçados fixos.
• da 36ª semana em diante, devido à proximidade do abdome com a direção.
• se estiver ingerindo algum medicamento que cause sonolência.
• se sentir qualquer desconforto ou mal-estar.

E atenção!

• não há estudos conclusivos se o air-bag é perigoso para a gestante.
• a principal causa de morte de origem não obstétrica na gestante é o trauma.
• a mortalidade do bebê quando ocorre trauma (acidente) é de cerca de 70%.
• mais de 50% dos traumas e acidentes ocorrem no último trimestre, o útero já está volumoso e a agilidade física fica comprometida.
• neste período, pela ansiedade natural da proximidade do nascimento do bebê, a gestante pode apresentar julgamento alterado frente a situações de perigo iminente.

Fonte: www.conversandocomopediatra.com.br

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