Fraudes em motores derrubam chefão da Volks
Aconteceu o que se esperava em ambientes e lugares sérios: o presidente-executivo da Volkswagen, Martin Winterkorn (foto), caiu depois que a marca admitiu fraudes na medição de poluentes em motores a diesel. Ele ocupava o cargo havia mais de oito anos. Um comunicado da empresa, divulgado pela Reuters, alega que o ex-dirigente garante não ter […]
atualizado
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Aconteceu o que se esperava em ambientes e lugares sérios: o presidente-executivo da Volkswagen, Martin Winterkorn (foto), caiu depois que a marca admitiu fraudes na medição de poluentes em motores a diesel. Ele ocupava o cargo havia mais de oito anos.
Um comunicado da empresa, divulgado pela Reuters, alega que o ex-dirigente garante não ter tido partido do esquema mas que aceita “para si” as responsabilidades pela irregularidade.
Hoje, pela manhã e no início de tarde, um comitê-executivo de cinco integrantes interpelou o executivo de 68 anos na sede do grupo, em Wolfsburg (Alemanha).
Matthias Müller, atual presidente da Porsche, uma das marcas subsidiárias do grupo, é o nome mais cotado para substituir Winterkorn. O conselho da companhia deve tomar essa decisão em reunião marcada para sexta.
O escândalo
Tudo começou quando o Departamento de Justiça dos Estados Unidos abriu uma investigação penal contra a montadora alemã acusando-a de usar um software para fraudar os resultados de testes de emissão de poluentes em quase 500 mil automóveis movidos a diesel.
No Brasil, o único carro sob suspeito é a caminhonete Amarok, a diesel.
Logo em seguida, a VW admitiu o esquema e confessou que o dispositivo eletrônico equipa mais de 11 milhões de automóveis feitos pela fabricante em todo o mundo.