Veterinária dá 6 dicas para tutores se exercitarem com os cães
Assim como a atividade física faz bem à saúde e bem-estar das pessoas, ela também promove muitos benefícios aos animais
atualizado
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A maioria das pessoas está constantemente em busca por uma vida mais saudável, com a inclusão de uma atividade física na rotina. As corridas e caminhadas são as modalidades esportivas mais praticadas, pois é gratuito e fácil de fazer. Mas nem sempre é possível se manter motivado para se exercitar diariamente, logo, ter uma companhia pode ser uma boa solução.
Ter um parceiro para se manter motivado nas corridas ou caminhadas, pode ser o detalhe que faz toda a diferença. E por que não esse parceiro ser o seu cãozinho? Afinal, assim como a atividade física faz bem à saúde e bem-estar das pessoas, ela também promove muitos benefícios aos animais.
Pensando nisso, a médica-veterinária, Priscila Rizelo, separou seis dicas para incluir o cãozinho em uma rotina de vida mais saudável. Fique atento que alguns cuidados são necessários.
Confira:
1. Faça um check up do pet
“Para começar, é importante ter certeza de que seu cão está saudável e que está apto a iniciar essa jornada em segurança e sem prejuízos para a saúde dele”, afirma. Portanto, um check up no médico veterinário é o primeiro passo antes de colocar o pet para praticar corridas e caminhadas.
2. De olho na balança
Caso ele esteja acima do peso, é importante moderação na hora de se exercitar. A veterinária indica que nas primeiras semanas o tutor inicie com uma caminhada, para que o cãozinho possa se acostumar. “Adaptar a alimentação e incluir exercícios na rotina do pet ajudam no controle de peso e deixam o cão mais saudável e disposto. Cães obesos têm menor expectativa de vida e maior predisposição à problemas articulares, por isso a prática de exercícios é muito benéfica”, conta.
3. O horário deve ser levado em consideração
Local e horário apropriado para a prática de exercícios é um ponto importante tanto para o tutor como o cachorro. Geralmente, o início da manhã e o final da tarde são os mais recomendados. “O tutor tem a possibilidade de usar tênis e está protegido do calor do asfalto, já o cãozinho pode queimar as patinhas. O dono do pet pode tentar investir em protetores para as patas”, aconselha.
4. Hidratação é importante
Em todas as estações do ano, é importante ingerir bastante água e essa orientação não é diferente para os cães. “Faça pequenas pausas para que ele possa se hidratar no trajeto. Uma dica também é apostar na alimentação combinada, ou seja, incluir alimentos úmidos na rotina de refeições do pet, o que colabora para a hidratação”, afirma Patrícia.
5. É necessário uma alimentação adequada
É importante conversar com um médico veterinário para que ele recomende a nutrição mais adequada para o gasto energético do cão. “Assim como o tutor busca um nutricionista para equilibrar a dieta, o veterinário precisa saber quantas vezes na semana o pet irá se exercitar e por quanto tempo. Para que assim a alimentação seja adequada a rotina e as necessidades físicas dele”.
6. Adaptação
Esse momento com o pet é para ser repleto de diversão. Vale saber que nem todos os cães gostam de correr, então, observe se essa atividade também está sendo prazerosa para ele. É preciso respeitar os limites do animal. “Outro fator importante é a respiração. Cães braquicefálicos , com o focinho achatado, como o buldogue francês e o pug, têm mais dificuldade de respirar e trocar calor por meio da respiração, por isso, estão mais sujeitos a hipertermia. Se esse é o caso do seu pet, considere fazer apenas caminhadas leves”, finaliza.