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Veterinária dá 4 dicas para uma alimentação ideal em cada fase do pet

De acordo com a especialista, há exigências nutricionais diferentes para cada faixa etária

atualizado

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Foto: Camylla Battani/Unsplash
cachorro é o bicho pets
1 de 1 cachorro é o bicho pets - Foto: Foto: Camylla Battani/Unsplash

Ao adotar um cãozinho ou gato, os tutores se deparam com diversas dúvidas em relação a qual alimentação oferecer em cada fase da vida, principalmente quando o animal ainda é filhote. Muitos tutores oferecem leite de caixinha ou outros tipos de alimentos não indicados, o que pode trazer diversos problemas e riscos.

Pensando nisso, o Metrópoles bateu um papo com a médica veterinária, Roberta Azevedo, e separou quatro dicas de alimentação para cada fase da vida dos cães e gatos, pois de acordo com a profissional para cada faixa etária é recomendado um tipo de alimentação, pois as exigências nutricionais diferentes.

Confira:

1 – Antes dos 45 dias de vida

Alguns tutores adotam pets, principalmente os gatos, antes da fase do desmame, ou seja, quando o animal ainda se alimenta apenas do leite. E de acordo com Roberta, alguns donos tentam oferecer ao filhote leite de vaca ou um alimento sólido, o que pode ser bastante prejudicial, pois o organismo dos cães e gatos não consegue digerir bem o leite de caixinha.

“Antes dos 45 dias de vida, o animal consome apenas o leite materno, logo, o ideal a se oferecer nesta fase são fórmulas em pó vendidas em petshop, como pet milk ou papinhas de desmame, que o tutor vai diluir em água e dar ao pet. Esse tipo de alimento tem tudo que ele precisa nessa fase. Existem também algumas fórmulas que podem ser feitas em casa, mas essas devem ser produzidas somente com a orientação do veterinário”, ensina.

2 – Após os 45 dias de vida

Após os 45 dias de vida, a ração sólida própria para filhotes e as rações úmidas já podem ser oferecidas aos pets. Roberta orienta que a partir dessa fase, o tutor deve estar atento a tabela nutricional dos alimentos e oferecer apenas a quantidade orientada pelo veterinário.

“Independente do tipo de ração, porte do animal, se ele corre ou não, deve-se sempre seguir o recomendado e não exceder a quantidade diária de alimento. Caso o tutor não saiba quanto de ração oferecer ao pet, atrás do pacote vem uma orientação da quantidade, seguindo os padrões do peso e nível de atividade física realizada pelo bichinho”, orienta.

3 – Após um ano de idade

Quando o pet entra no início da “adolescência”, ele já pode começar a seguir uma alimentação normal com a ração seca, úmida e também petiscos. E com os gatos, o tutor pode continuar a oferecer a ração úmida, que traz benefícios aos felinos. Mas Roberta ressalta que o tutor deve ter cuidado com excessos.

“É necessário um cuidado com a quantidade de petiscos, já que eles fazem mal em excesso. E procure sempre usar alimentos próprios para cães e gatos, evitando acostumar o animal a comer comida de gente, pois isso pode gerar um hábito ruim no pet. Para fugir da rotina, o tutor pode investir nas rações úmidas, como patês ou sachês. Essas opções são ótimas inclusive para os gatos, pois ajuda no aumento da ingestão hídrica”, pontua.

4 – Cuidado com a alimentação natural

Roberta afirma que uma das preocupações atuais dos veterinários são as dietas de alimentação natural fornecida aos pets, pois por meio desta, o nível de calorias e gorduras pode ser facilmente excedido. Por isso, ela aconselha que os tutores procurem o veterinário para uma orientação, pois os bichinhos precisam de uma alimentação balanceada e adequada de acordo com as suas necessidades e estilo de vida.

“A alimentação natural é algo que está na moda, e muitas pessoas têm feito isso em casa, com dietas encontradas na internet. Esse tipo de alimentação, se feita de maneira errada, pode levar a graves problemas nutricionais, como carência ou excesso de nutrientes, que pode causar sobrepeso e obesidade, além de problemas renais e cardíacos. Então o tutor deve procurar o veterinário, pois às vezes uma dieta com apenas uma ração de qualidade é o necessário”, finaliza.

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