Gato vira “advogato” em escritório do Rio de Janeiro: entenda
Tom, um jovem gato de pelagem marrom, foi resgatado das ruas e virou “advogato” em um escritório na Cinelândia, no Rio de Janeiro
atualizado
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Existem alguns animais que se destacam quando o assunto é trabalho. Isso porque as habilidades e particularidades dos bichinhos podem contribuir em diversos setores, como no caso de Tom, um jovem gato que trabalha como advogado (ou seria, “advogato”) em um escritório na Cinelândia, região situada no centro do Rio de Janeiro.
Segundo a tutora Juliana Villas, Tom foi resgatado quando ainda era filhote, em fevereiro do ano passado. “Eu estava passando por uma rua, à noite, quando vi um gatinho muito pequeno, correndo e indo em direção a uns cactos. Com certeza seria atropelado se eu o deixasse ali”, contou Juliana à Folha de S.Paulo.
Ela, então, decidiu resgatar o gato e o levou para uma clínica veterinária no dia seguinte. Chegando lá, Juliana foi informada que o bichano tinha uns 15 dias de vida e precisava ser alimentado a cada três horas. Ao voltar para casa, a mulher não tinha outra escolha a não ser levá-lo para o escritório onde trabalho.
“Todo mundo se apaixonou pelo Tom. A doutora Daniela Laboragine queria adotá-lo de qualquer jeito. Mas no final eu que fiquei com ele e o doutor Carlo [fundador do escritório e chefe de Juliana] o contratou”, afirmou a tutora e advogada do Luchione Advogados.
Carlo, inclusive, sempre elogiou o trabalho de Tom. “Começou como meu ‘estagigato’ e foi efetivado a ‘advogato’. Trabalha todos os dias, participa de reuniões, julgamentos virtuais, atendimento ao cliente, e ainda escolheu minha cadeira para dormir, tendo eu que pegar outra para sentar”, brincou o homem.
O gato faz sucesso nas redes sociais
Após a repercussão, Carlo decidiu criar um perfil no Instagram (@tomtom.advogato) para mostrar a rotina de Tom. “Nossas postagens e a ideia de abrir o Instagram foram em razão de ele ser tão querido e amado. Por isso resolvemos postar sua história e seu dia a dia, a fim de motivar outros escritórios ou repartições a fazerem o mesmo”, disse Carlo.
