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Taxidermia: entenda como funciona a replicação de animais domésticos

A replicação fidedigna dos pets é capaz de durar por mais de 10 anos, e pode custar até R$ 9.000; entenda a técnica

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Imagem colorida da réplica de um gato deitado em caminha
1 de 1 Imagem colorida da réplica de um gato deitado em caminha - Foto: Imagem cedida ao Metrópoles

Existem muitas formas de lidar com o luto pela morte de um animal de estimação. Alguns guardam fotos do pet estimado em momentos felizes, outros, preferem levar consigo objetos de uso pessoal do animalzinho. Em casos poucos habituais, alguns tutores optam por uma réplica fidedigna do corpo do bichinho feito com poliuretano – espécie de espuma rígida – elaborado por meio da técnica de taxidermia.

Apesar de ser visto com maus olhos por muitas pessoas, a reprodução tem ganhado fama entre os donos de pets.

Mais comumente nas replicações de pássaros, a taxidermia preserva os animais com uma aparência realista após a morte. De acordo com o taxidermista Israel Joca, a técnica faz uso apenas da pele do animal em questão, que passa por um processo de curtimento para que não se decomponha. “Um manequim de poliuretano é esculpido com as medidas exatas do animal, na posição escolhida pelo tutor”, detalha.

Posteriormente, a pele é costurada sob o manequim, com cuidado. Em um dos últimos estágios, olhos artificiais são colocados no molde de forma que fique fidedigno ao animal de estimação falecido. “O acabamento busca uma aparência o mais natural possível”, explica Joca. Os que buscam pela reprodução dos animais, o fazem como uma forma de amenizar a dor da saudade, na procura por conforto.

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O tutor escolhe em qual posição ficará a réplica
Muitos donos fazem para conseguir lidar melhor com o luto
A pele do pet é costurada ao material
Os tipos de animais também influencia no valor
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Os valores para os gatos chegam à R$ 4.000

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O tutor escolhe em qual posição ficará a réplica

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Muitos donos fazem para conseguir lidar melhor com o luto

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A pele do pet é costurada ao material

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Os tipos de animais também influencia no valor

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A durabilidade depende de como os donos a preservam. Segundo o biólogo taxidermista Diego Alves, a longevidade da réplica pode ultrapassar uma década. Os cuidados incluem evitar deixar a peça exposta ao sol ou em locais úmidos, além de não tocar nela com as mãos engorduradas, e fazer a limpeza de forma regular.

Os valores mudam a depender do tamanho do animal de estimação. Joca, que residente de Portugal, descreve que para os cães de raças menores, como yorkshire e shih tzu, o custo chega à 700 euros (R$ 4.275). Para os cachorros de raças maiores, como dálmata, pastor alemão e rottweiler, o valor chega até 1500 euros (cerca de R$ 9.200).

Para os gatos, o preço vai de R$ 3.665 a R$ 4.887. O tipo do animal e o peso também são fatores que influenciam nos valores da réplica.

O ideal para quem tem interesse em ter uma peça seria entrar em contato com o profissional com antecedência. O material biológico entra em processo de decomposição assim que o animal morre. “A pessoa receberá as instruções adequadas para o cuidado e armazenamento do bichinho”,  informa.

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