Solidariedade: mulheres fundam projeto para resgatar animais
Quando o assunto é amor pelos pets, não existem barreiras ou empecilhos. Além de afeto, é necessário dedicação
atualizado
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Quando o assunto é amor pelos animais, não existem barreiras ou empecilhos para ajudá-los, mas além do afeto, é necessário dedicação. E disso Juliana Laurito e Catarina Mesquita entendem bem. As duas criaram um projeto para resgatar bichinhos em situação de rua.
Tudo começou com Juliana, que acostumada a colaborar com abrigos de animais em Brasília, passou também a resgatar bichinhos. Em uma dessas ações, acabou conhecendo uma cachorrinha paraplégica sem lar que decidiu adotar temporariamente.
“Passei a fazer rifas para pagar os tratamentos e pedir ajuda nas redes sociais, assim eu conseguia custear todos os gastos dos resgates. Em meio a tudo isso decidi fundar o Eu Amo, Eu Cuido. Hoje, eu e a Catarina somos protetoras independentes”, conta.
E a missão de ser uma protetora independente não é fácil. De acordo com Juliana, as ajudas que elas recebem são sazonais e apenas duas pessoas doam dinheiro e ração todos os meses. Para sustentar o abrigo, as amigas realizam bazares e rifas nas redes sociais.
“Decidimos alugar um local para dar a chance a 25 animais em situação de resgate, mas enfrentamos várias dificuldades, como a falta de dinheiro para pagar o aluguel. A parcela de dois mil reais por mês é muito alta. Quando os locatários descobrem o número de animais que temos, ninguém quer alugar”, desabafa. “Este mês a situação ficou realmente complicada. Chegamos ao ponto de pensar em despejar os animais por falta de recurso. A solução atual foi começar a fazer camisetas com a marca do projeto e vender na loja Vila, localizada na 309 norte”, completa.
Com o dinheiro arrecadado com as camisetas, a dupla espera ao menos conseguir pagar o aluguel do local. Mas o ideal seria que as pessoas pudessem apadrinhar os animais e ajudar mensalmente com qualquer valor ou com rações e medicamentos.
“Às vezes a pessoa quer adotar o animal, mas não pode. Então ela pode apadrinhar o bichinho e ajudar a gente mensalmente com qualquer valor. Qualquer ajuda aqui é bem-vinda. A nossa missão é dar uma vida mais digna para eles”, pontua Juliana.
Confira o trabalho!