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Saúde pet: como evitar o estresse nos cães durante a quarentena

O isolamento social é um desafio para os tutores e os animais, logo, os cães podem ficar estressados com a mudança de rotina

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Hugo Barreto/Metrópoles
Brasília (DF), 18/10/2018 ARoteiro de luxo para pets Local: Pookie Pet Foto: Hugo Barreto/Metrópoles
1 de 1 Brasília (DF), 18/10/2018 ARoteiro de luxo para pets Local: Pookie Pet Foto: Hugo Barreto/Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Os cães costumam ser a companhia dos tutores na maior parte do tempo, inclusive durante o período de quarentena. Entretanto, o que poucas pessoas sabem é que os cachorros podem ficar estressados com a mudança de rotina. Os cães, assim como os gatos, precisam ter um momento apenas deles, sem muitas alterações no cotidiano.

De acordo com a médica veterinária especialista em comportamento animal, Joanna Macedo, o processo de isolamento social é um desafio para tutores e pets. O incômodo e estresse dos cães acontece quando eles sentem que determinados cantos da casa, que eles costumavam ficar algumas horas, está sendo ocupado pelos tutores.

“Os cães prezam por ter os dias iguais, com os cuidados nos mesmos horários, feitos da mesma maneira e pelas mesmas pessoas. Isso passa para os peludos uma impressão de que eles têm controle sobre a própria rotina, então o tutor deve se esforçar para manter a normalidade das atividades do pet”, orienta Joanna.

A especialista conta que o tutor deve ficar de olho em alguns sinais para identificar se o cachorro está estressado. Geralmente o animal demonstra o incômodo com a mudança de rotina quando se recusa a comer, late com mais frequência, destrói objetos e tem uma necessidade de atenção e interação maior do que o normal.

“A primeira vista parece muito bom ter o pet como companhia durante todo o período. Mas essa aproximação inclui aumento de barulhos, circulação na casa, novos cheiros e estímulos visuais que o animalzinho não estava acostumado. E se o cãozinho não for muito sociável, pode ter ainda mais dificuldade em se adaptar”, alerta a especialista.

Além de respeitar o espaço do animal, incluindo o horário do sono, alguns outros cuidados devem ser tomados. A veterinária afirma que a interação deve ser mantida, com brincadeiras e momentos juntos, mas em um curto espaço de tempo.

Além disso, é importante que o tutor não fique abraçando ou pegando o cãozinho no colo o tempo inteiro.  “As variações de comportamento existem. Mesmo domesticados alguns não têm tolerância a ficar no colo, logo, é importante pedir para que as crianças também respeitem o tempo do pet. E os passeios devem ser mantidos pelo menos uma vez ao dia, se possível, para o alívio do estresse, mas o tutor deve seguir todos os procedimentos de higiene recomendados”, indica.

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