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Quarentena: veterinário dá quatro dicas para que os pets não engordem

Compensar a falta de passeios com petiscos é um dos maiores erros que o tutor pode fazer no momento

atualizado

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Matty Wolin
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1 de 1 Lulu3 - Foto: Matty Wolin

Durante o período de quarentena e isolamento social para conter o avanço da contaminação pelo novo coronavírus, os tutores precisam redobrar a atenção com um assunto que impacta diretamente na saúde do animal: a alimentação. Neste momento, os tutores podem tentar compensar o animal com excesso de alimento, o que pode ser prejudicial para a saúde dos pets.

Como a orientação é para que as pessoas fiquem em casa e evitem aglomerações, é necessário reduzir a quantidade de passeios com os bichinhos. Como consequência, a frequência de exercícios físicos dos peludos diminui e eles gastam menos energia. Surge aí uma grande questão: como evitar que eles ganhem peso?

De acordo com o médico veterinário, Flávio Silva, o tutor não deve tentar trocar a alimentação durante o período ou compensar os passeios com petiscos. “Trocar a ração diante de situações atípicas como as mudanças de rotina é muito arriscado pois o animal tende a ficar estressado. Então o melhor a se fazer é manter a mesma ração mas controlar a quantidade e as porções durante o dia”, explica.

Pensando na preocupação dos tutores com a alimentação dos pets durante a quarentena, Flávio separou quatro dicas importantes para garantir a saúde alimentar do pet nesse período. Confira:

1 – A quantidade de comida deve ser controlada

A quantidade ideal varia de acordo com o peso, idade, nível de atividade física do animal e quantidade de energia disponível no alimento. “No verso das embalagens está a orientação de consumo diária. É muito importante seguir a recomendação para não oferecer quantidades a mais ou a menos. Mas caso o tutor ainda tenha dúvidas pode conversar com o veterinário para saber a quantidade ideal para o pet”, explica.

2. O tutor deve fracionar as refeições

Para os cães , a orientação é fracionar a alimentação no mínimo de 3 a 4 refeições por dia. No caso dos gatos, a orientação é disponibilizar a quantidade de alimento diária para que o próprio animal estabeleça o número de refeições adequado às suas necessidades. “Em todos os casos, a quantidade ofertada por dia deve ser controlada pelo tutor. Além disso, o dono do pet deve estar atento caso o animal fique ansioso e queira comer mais que o necessário”, afirma.

3. Não exagerar nos petiscos

Tutores devem procurar não compensar a ausência de passeios com petiscos em excesso. Isso pode fazer com que os animais ganhem peso rapidamente, o que é um risco para o desenvolvimento de problemas de saúde. “É necessário evitar o exagero e a regra é não ultrapassar 10% das calorias diárias dos pets com petiscos. Seguindo este cuidado, os bichinhos continuarão saudáveis”, diz Flávio.

4. Tente manter o pet ativo

Pets habitualmente ativos podem se entediar facilmente com a falta de passeios. Por isso, a dica é promover atividades dentro de casa, investindo no enriquecimento ambiental. “Além dos brinquedos, é importante reservar um período do dia para brincar com os pets para que eles se mantenham ativos”, aconselha.

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