Os termos “mãe e pai de pet” estão cada vez mais populares entre os tutores de animais de estimação, mas esses não são os únicos perfis de afeto e carinho que existem.

Segundo pesquisa realizada pelo Radar Pet, e promovida pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), existem pelo menos quatro tipos de tutores com características e benefícios específicos.

O desapegado

O pet é um parceiro, mas não necessariamente um companheiro emocional. Dados da pesquisa mostraram que 18% dos entrevistados identificam-se com essa descrição.

Entre o público da categoria, predominam os homens com 50 anos ou mais, casados e com filhos, residentes nas regiões Centro-Oeste e Norte do país. 

Nada faltará para o pet no que tange necessidades básicas, como alimentação, banho, tosa, passeio e uso de medicamentos veterinários. Porém, a conexão emocional não é pautada em um forte vínculo afetivo. 

Esse perfil de tutor se preocupa com o envelhecimento do pet para que eles tenham qualidade de vida.

O amigo do pet

Esse tipo de tutor tem uma relação de amizade com seu animal de estimação. Ele gosta da companhia do pet, se preocupa com seu bem-estar e é responsável por fornecer cuidados adequados. 

“Nesse caso, os donos dos animais os consideram parte da família, mas não como filhos. Esse público tende a ser formado por mulheres casadas entre 30 e 59 anos e com filhos. E, nos momentos de lazer, os animais acabam se tornando companheiros das crianças. Eles estão mais presentes no Sudeste e Centro-Oeste do país e  correspondem por 27% dos entrevistados”, pontua Gabriela Mura, diretora do órgão responsável pela pesquisa.

O pet lover emocional

Mais comum entre jovens e adultos solteiros e sem filhos, o pet lover emocional é mais conhecido como “pai de pet”. A maioria dos entrevistados (32%) se enquadra nesse perfil. Para esse tipo de tutor, os animais de estimação são como filhos e têm uma ligação emocional forte.

O pet lover racional

O tutor racional mantém uma abordagem mais pragmática em relação ao seu animal de estimação. 23% do público entrevistado mostrou-se pertencente ao grupo de pessoas que valorizam a relação com o pet, mas também considera aspectos práticos e impacto no estilo de vida dos animais.

Esse grupo pode tomar decisões racionais, mesmo que emocionalmente difíceis, em benefício do animal e, geralmente, opta por recorrer a contratação de um número maior de serviços, como adestramento, agility e day care.