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Posso passar perfume no meu cachorro? Especialistas respondem

As alergias são as principais “inimigas” do hábito de passar perfume em seu cachorro; conheça, então, quais os tipos de produtos indicados

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Imagem colorida de mulher passando produto em cachorro sentado em cima da maca
1 de 1 Imagem colorida de mulher passando produto em cachorro sentado em cima da maca - Foto: Getty Images

Alguma vez você já pensou em passar perfume no seu cachorro após dar banho nele? Apesar de ser um hábito que os “pais” de pets adotam para prolongar o cheirinho agradável nos animais de estimação, existem algumas contraindicações para o uso.

Para começar, o ideal é ter em mente de perfumes dos tutores jamais devem ser usados nos animais. De acordo com a veterinária e dermatologista Mallize Gonçalves, “os pets têm um olfato muito apurado.”

Devido a isso, eles podem acabar apresentando irritações respiratórias após o contato com o produto.

Se mesmo assim você quiser apostar, procure por itens próprios para os amigos de quatro patas, conforme orienta o professor de Medicina Veterinária do CEUB Bruno Alvarenga.

Em situações em que o animalzinho apresente alergias, principalmente dermatite atópica, o indicado é que não seja feito o uso de nenhum tipo de perfume, uma vez que eles podem gerar irritações na pele dos pets com uma sensibilidade natural “a mais” na epiderme.

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Cachorros que já têm doenças de pele não podem fazer o uso de perfumes
É importante evitar aqueles que possuem parabenos
É necessário ficar atento a sintomas alérgicos
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Apesar de parecer atraente a ideia de perfumar os cães após o banho, existem contraindicações

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Cachorros que já têm doenças de pele não podem fazer o uso de perfumes

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É importante evitar aqueles que possuem parabenos

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É necessário ficar atento a sintomas alérgicos

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Fique de olho nas reações de seu cachorro 

Os quadros alérgicos são as possíveis consequências desse hábito. Por isso, Alvarenga alerta que, depois da administração do produto, é preciso ficar atento a sintomas como tosses ou espirros, bem como chiados na respiração ou excesso de muco. “Caso sejam observados, é recomendado buscar um atendimento veterinário e retirar o produto no banho”, ensina.

Se essas medidas não forem tomadas, o pet pode sofrer até mesmo um processo inflamatório crônico em vias áreas, que podem culminar em doenças respiratórias mais sérias.

Liberados para os peludos

Se porventura o cachorro não venha a apresentar quaisquer um dos sintomas citados com o uso de produtos perfumados, existem alternativas que os tutores podem utilizar.

Gonçalves indica priorizar fragrâncias com a composição mais natural, à base de óleos essenciais, como  lavanda ou capim-limão. “De preferência, sem parabenos na sua fórmula”, reforça.

Apesar do uso liberado, a frequência e forma também é limitada. A veterinária orienta passar no máximo uma vez por semana, evitando a cabeça e a face, e aplicando no dorso.

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