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Os “lambeijos” caninos podem fazer mal ao tutor? Entenda se há riscos

Permitir que o seu animal de estimação lamba seu o rosto ou boca pode ser prejudical; riscos incluem a transmissão de bactérias

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Imagem colorida de cachorro lambendo tutora
1 de 1 Imagem colorida de cachorro lambendo tutora - Foto: Getty Images

Na hora de expressar carinho e afeto pelos seus tutores, os cães têm o hábito de subir nos seres humanos e lambê-los incansavelmente. Apesar de as lambidas serem os “beijinhos” dos cachorros, permitir que eles espalhem saliva pelo seu rosto e boca é contraindicado — tanto para o humano, quanto para o pet.

De acordo com a infectologista Camila Ribeiro, os “lambeijos” entre o pet e seu tutor trazem riscos à saúde do ser humano, expondo-o a bactérias e fungos presentes na saliva ou no trato digestivo do animal.

Microorganismos como a Salmonella e a Escherichia coli podem ser transmitidos do pet para o tutor, com o risco de infecções mais graves surgirem. “Como os cães frequentemente lambem superfícies contaminadas e até mesmo fezes, eles podem carregar patógenos capazes de serem transmitidos aos humanos durante o contato direto com a boca”, descreve Ribeiro.

Infecções causadas pela bactéria Staphylococcus aureus, ou pelo parasita da Giárdia, podem fazer parte do quadro de transmissão entre animais e seres humanos.

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Segundo o infectologista Henrique Lacerda, bactérias como essas e a da pasteurella podem causar infecções graves nos seres humanos, principalmente nos imunossuprimidos – ou seja, aqueles que estão em tratamento para quimioterapia, transplantados, ou que usam algum tipo de imunobiológico.

Caso o pet não seja vacinado contra a raiva, a transmissão dessa doença também é um risco, sendo indicado se vacinar após o contato com a boca ou mordidas do animal.

Para os cães, a prática também pode ser prejudicial. O veterinário Thiago Borba explica que os cães possuem uma microbiota toda especial para a espécie. Ao lamberem seus “pais”, pode haver a migração desses microrganismos para a boca do humano, ou vice-versa. Um dos principais riscos para os cães, por sua vez, são as disenterias bacterianas.

Por isso, o ideal é evitar o contato direto entre a boca do pet e a do tutor. Cuidar da higiene oral dos pets também pode ajudar a evitar a transmissão de doenças.

Ribeiro indica a limpeza dos dentes dos cães, além de visitas regulares ao veterinário, que podem ajudar a reduzir a carga de microorganismos. “Permitir que o animal se alimente em superfícies compartilhadas com humanos também faz parte de práticas de risco”, alerta.

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