Microchip: conheça o dispositivo que possibilita a identificação do animal
O preço do dispositivo varia entre R$ 20 e R$ 80. Item serve para garantir a segurança dos animais em caso de perda ou roubo
atualizado
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A preocupação dos donos com os animais de estimação é cada vez maior e a maior prova disso acaba sendo o grande investimento que os tutores fazem na saúde e bem-estar dos peludos. Com isso, muitos “papais e mamães” de pet têm buscado o implante de microchips para garantir a segurança e cuidado com os animais.
De acordo com o diretor da empresa Microchip Animal, Paulo Cinerman, o maior benefício que microchip oferece é a segurança em caso de perda e roubo do animal, pois o chip comprova a posse do pet. No microchip ficam inseridos o nome do tutor, endereço e outras informações que podem ser lidas por meio de um scanner.
“O microchip não faz o serviço de rastreamento, mas caso o animal se perca, quem encontrar pode facilmente localizar o tutor após a leitura do chip. Geralmente as clínicas veterinárias fazem a leitura. Eu já vi muitos casos onde o animal foi roubado e o tutor conseguiu comprovar a posse do animal e tê-lo de volta graças ao microchip”, aponta.
O diretor ressalta ainda que hoje a aplicação do microchip é acessível e pode ser realizada em grande parte de clínicas veterinárias pelo Brasil. O preço do dispositivo varia de R$ 20 a R$ 80 e o valor da aplicação é a partir de R$ 150. Paulo afirma ainda que os tutores não precisam ter o scanner em casa.
“Trata-se de um produto acessível e a maioria dos tutores pode ter acesso facilmente. Além disso, o microchip pode ser implantado em todos os tipos de pet, como aves, répteis e roedores. O tutor não precisa ter o leitor em casa, pois geralmente o chip só precisa ser lido em algumas situações específicas, como perdas, roubos ou em aeroportos”, afirma.
O médico veterinário, Felipe Posniak, parceiro da Drogavet, explica que a aplicação do microchip é semelhante a uma aplicação de medicamento subcutâneo, logo, não causa nenhum desconforto ou dor no animal. Além disso, o profissional afirma que a durabilidade do produto é vitalícia e o tutor só precisa fazer a troca caso haja alguma cirurgia ou dano por trauma.
“O microchip é do tamanho da metade de um grão de arroz e a aplicação é feita por meio de uma agulha especial, então o animal não sente incômodo. Além disso, não existe nenhum relato ou comprovação de rejeição do microchip em pets. Ele é considerado um implante altamente aceitável pelo organismo. O que o tutor precisa fazer é apenas cuidar da saúde do animal fazendo check-ups com frequência”, esclarece Felipe.