Longevidade: 5 dicas para seu cachorro envelhecer de forma saudável
Cuidar do animal ao longo da vida é essencial para evitar doenças e, principalmente, oferecer a ele um envelhecimento saudável
atualizado
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O sonho de todo “pai de pet” é de que seu animal de estimação possa viver o máximo possível junto ao tutor. No caso dos cachorros, para alcançar a longevidade, ter alguns cuidados ao longo da vida é essencial.
Apesar da expectativa de vida entre esses animais domésticos variar até os 13 anos, segundo especialistas, é possível fazer com que vivam bem até os últimos dias. O Metrópoles conversou com duas veterinárias que deram cinco dicas de como auxiliar o seu cachorro a envelhecer de forma saudável.
Confira!
1. Alimentação saudável
Oferecer uma ração de qualidade e adequada para a idade do animal de estimação é a primeira sugestão de Camilla Beccon, médica veterinária cardiologista. “Ou mesmo oferecer uma alimentação natural balanceada feita por um nutricionista veterinário”, indica. Segundo ela, em muitos casos também se faz necessário oferecer uma suplementação para os pets idosos, sendo adequada conforme as necessidades do cachorro.
2. Rotina ativa
As brincadeiras e as atividades precisam fazer parte da rotina dos cães. “Mesmo o paciente “velhinho” precisa ser estimulado para ter um envelhecimento saudável e feliz”, informa a profissional.
Ter uma variedade de brinquedos e brincadeiras é uma das formas. De acordo com a médica veterinária Marja Duarte, esse rodízio é fundamental. “Assim como crianças podem enjoar de brincar sempre com os mesmos brinquedos, os cães também se beneficiam de uma troca regular de brinquedos”, propõe. Por isso, uma troca mensal para manter o interesse deles nas atividades ajuda a estimulá-los.
3. Cautela com mobilidade e articulações
Muitos animais de estimação podem ter problemas por conta do excesso de quedas ou desconfortos com pisos escorregadios. Ter um piso adequado para ele caminhar, ou evitar que o cão suba escadas e degraus com frequência são cuidados importantes. “Atenção também às atividades que ele exerce durante o dia. É bom se informar se são adequadas para ele”, alerta Beccon.
4. Ambientes secos e mudanças de temperatura
Principalmente para cachorros cuja imunidade esteja baixa, estar em alerta com mudanças bruscas de temperatura e umidade do ambiente se faz necessário. Os lugares mais secos, ou cujo calor traz desconfortos aos cães, podem trazer complicações para a saúde respiratória dos pets. ”O ideal seria deixá-lo com um umidificador no ambiente”, indica a cardiologista.
5. Acompanhamento médico
Por último, mas não menos importante, ter um acompanhamento com o clínico veterinário a cada seis meses é a dica final de Beccon. Em especial, se for com o mesmo médico que o tenha acompanhado durante toda a vida.