Labradores podem ajudar a identificar a presença do coronavírus
Um estudo nos Estados Unidos visa determinar se a raça é capaz de farejar infectados com a Covid-19
atualizado
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Graças a seu poderoso olfato, os labradores já são amplamente utilizados para farejar doenças, como a malária e o câncer, além de drogas e explosivos. Agora, a Universidade da Pensilvânia acaba de recrutar oito cãezinhos desta raça para determinar se eles podem farejar infectados com a Covid-19, de acordo com o The Washington Post.
Se for possível, a identificação da doença em empresas, hospitais e aeroportos pode ser feita de uma forma muito menos invasiva, resta saber se o coronavírus de fato tem um aroma perceptível. A líder do projeto, Cynthia M. Otto, relatou ao jornal que já é comprovado que cães conseguem farejar vírus.
No primeiro passo do treinamento, os labradores aprendem a identificar odores e são recompensados com alimentos, já a segunda etapa é perceber se eles conseguem diferenciar o odor de amostras de saliva e urina de infectados. A última etapa, mais decisiva, é saber se o vírus pode ser identificado nos humanos.
Do outro lado do oceano
No Reino Unido, na Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, um estudo semelhante vem sendo conduzido, não só em cima do aroma do vírus, mas também alterações de aroma que nossos corpos sofrem quando infectados. O chefe do Departamento de Controle de Doenças, James Logan, conta que cada cachorro é capaz de rastrear até 250 pessoas por hora, sendo muito útil em aeroportos.