Jejum intermitente: saiba se o seu pet pode aderir ao estilo de vida
O jejum intermitente é uma prática comumente adotada por humanos. Descubra se o seu pet também pode aderir à estratégia alimentar
atualizado
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O jejum intermitente é uma prática comumente adotada por humanos. O que pouca gente sabe, entretanto, é que a estratégia alimentar, que consiste em não comer por 16 a 48 horas, pode ser feita por cães e gatos adultos e saudáveis. De acordo com a veterinária Joana Barros, é importante destacar que “deixar seu pet em jejum não é deixa-lo morrer de fome”.
Segundo a especialista da clínica veterinária Integrativa e Funcional, em relação aos gatos, o jejum precisa ser programado de maneira mais atenta. Mas, de maneira geral, essa estratégia pode trazer benefícios aos pets. Isso porque, quando eles ficam um tempo sem serem alimentados, gastam energia por um período maior, “melhorando a saúde mental, intestinal, imunidade, qualidade do pelo, pele e demais órgãos”.
Quando o animal se alimenta menos durante o dia, seu organismo tem menos picos de insulina, replicando menos as células e, dessa forma, aumentando a longevidade do ser. No entanto, alguns fatores devem ser levados em consideração antes de submeter seu pet a essa dieta. Os animais que não tiverem o costume de ficar muito tempo sem comida ou os que têm estômago sensível e vômito recorrente, por exemplo, devem evitar o jejum intermitente.
O alerta também serve para os animais que comem muito carboidrato e/ou alimentos ultraprocessados, como rações com grãos, pois eles têm mais rico de esboçar episódios de hipoglicemia, principalmente se obesos. Gatos acima do peso, vale ressaltar, não podem jejuar, uma que podem apresentar uma doença chamada lipidose hepática, que ocorre em decorrência da gordura no corpo.
Primeiro passo
Se você pretende submeter seu pet ao jejum intermitente, o primeiro passo é consultar um veterinário de confiança. Joana explica que os animais podem ter os horários de cada refeição estipulados a partir de 1 ano e meio de idade.
“Cães pequenos e médios se beneficiam de refeições apenas uma vez ao dia, dessa forma, todo dia haverá um jejum. Se tiver um cão grande que come ração, a indicação é comer duas vezes ao dia, pelo risco de torção gástrica. O mesmo risco não ocorre se ele só comer alimentos naturais“, elucida.
Já os gatos podem comer de duas a três vezes ao dia. A veterinária desmistifica a ideia de que os felinos precisam ter comida à disposição. Ela ainda pontua de que maneira a dieta deve ser aplicada a eles. “Se você dá comida ao gato duas vezes ao dia, dê uma só. Pode começar fazendo isso uma vez ao mês, passar para a cada 15 dias e ver como seu amigão se comporta”, ensina.
Por fim, a especialista frisa a importância de consultar um profissional qualificado antes de promover mudanças na rotina do animal.