Gatos de abrigo comovem a web ao massagearem cão cego e idoso
O cão, batizado de Tam, tem doença degenerativa e recebe ajuda de gatos no abrigo onde vive, no Marrocos
atualizado
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Um cão cego e idoso viralizou nas redes sociais ao receber uma massagem de diferentes gatos no abrigo Sunshine Animal Refuge Agadir, no Marrocos. Apelidado de Tam, o peludo tem 9 anos e foi diagnosticado com Síndrome de Ehlers-Danlos (SED), uma doença degenerativa que causa hipersensibilidade e fraqueza nas articulações.
Embora o animal não tenha a energia de um cão jovem, ele recebe toda a ajuda de que precisa no local — e não apenas de humanos. De acordo com a voluntária Hazel Skeet, Tam é o favorito entre os gatos do abrigo. Os felinos, inclusive, sabem exatamente quando o companheiro precisa de ajuda.
“Ele está habituado a dividir a sua cama com pelo menos dois gatos”, disse Hazel ao site norte-americano The Dodo. “Todos os felinos o adoram e fazem massagens nele”, acrescentou. Recentemente, o abrigo publicou nas redes sociais um dos fofos momentos em que Tam é paparicado por um amigo.
Durante o vídeo, é possível ver a gata Elodie fazendo uma massagem no cachorro com toda a atenção e carinho do mundo. Tam, por vez, aparenta gostar e não mexe um único músculo sequer. A cena comoveu a web e recebeu inúmeros comentários positivos.
“Todos nós temos uma alma. Nunca se esqueçam disso nunca, estamos todos conectados”, disse uma internauta. Outra pessoa comentou: “O amor não custa nada e os animais sabem mais sobre o amor do que todos os humanos”. Um terceiro usuário ressaltou que a amizade entre duas espécies é incrível.
Assista ao vídeo encantador neste link.
O cão mais popular do abrigo
Tam está sob os cuidados do abrigo Sunshine Animal Refuge Agadir desde que nasceu ao lado da irmã, Daccia, que também sofre da mesma doença. A dupla viu todos os irmãos serem adotados e acabou ficando por lá até os dias de hoje. Desde então, eles são bem próximos e adoram brincar.
“Ele é o cão mais popular do abrigo. Os gatos sabem que ele ficará quieto e será gentil com eles. É também o travesseiro perfeito dos felinos para fazer a sesta e ele adora receber todo este carinho”, afirmou Hazel. Já com pessoas estranhas, o cachorro cego costuma ser mais desconfiado.
Apesar de não haver cura para a doença, Tam e Daccia vivem felizes e são muito bem cuidados pelos voluntários e pelos gatos que os “adotaram”. “Sinto-me privilegiada que ele reconheça a minha voz, o meu cheiro, e que venha me cumprimentar quando chego ao abrigo”, finalizou a voluntária.