Estudo revela as raças de cães com maior e menor expectativa de vida
Pesquisadores do Reino Unido analisaram mais de 580 mil cães para entender a expectativa de vida dos cachorros. Confira detalhes
atualizado
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Os cães são conhecidos como os “melhores amigos do homem”. É por isso que a maioria dos tutores tem medo de pensar no dia em que seu animal de estimação partirá para outro mundo. Para ajudar a lidar com este momento, um estudo revelou as raças de cachorro com maior e menor expectativa de vida.
Pesquisadores da instituição britânica de bem-estar animal Dog Trust analisaram mais de 580 mil cães no Reino Unido, incluindo 284 mil que tinham morrido. A ideia era compreender os efeitos da raça, do tamanho do corpo, do formato do rosto e do sexo na expectativa de vida dos companheiros de quatro patas.
Como resposta, a equipe descobriu que o pastor-do-cáucaso ou mastim-do-cáucaso (5,4 anos), o dogue canário (7,7 anos) e o cane corso (8,1 anos) possuem o maior risco de morte prematura. Em contrapartida, os tutores de lancashire heeler (15,4 anos), do spaniel tibetano (15,2 anos) e do bichon bolonês (14,9) podem ficar tranquilos sabendo que seus cães tendem a viver mais.
Ao todo, foram incluídas no estudo 155 raças puras, enquanto os mestiços foram agrupados. Isso possibilitou descobrir que, em geral, os cães pequenos e de focinho comprido, como os dachshunds miniatura (salsichinhas) e pastores de Shetland, possuem a expectativa média de vida de 13,3 anos.
Já os cães de face média achatada, como os buldogues, vivem em média 9,1 anos. Em termos de diferenças entre os sexos, os pesquisadores descobriram que as cadelas vivem um pouco mais que os machos (12,7 anos em comparação com 12,4 anos).
Estudos anteriores mostraram que um cão costuma viver em média entre 10 e 13,7 anos. No entanto, não estava muito claro como a expectativa de vida variava entre as raças de cachorro.
Veja o ranking completo aqui.