Estudo diz que perder um pet é tão difícil quanto perder um familiar
Cada vez mais as pessoas encaram os cachorros como membros da família. Perdê-los é muito doloroso
atualizado
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Quem já conviveu com um cachorro e teve que encarar o momento da despedida sabe que esta é uma situação muito dolorosa. Nas últimas décadas, os peludos deixaram de ser mera propriedade, para defesa ou companhia, e passaram a ser vistos como membros da família. A perda é sempre difícil.
O que milhões de pessoas já perceberam no seu cotidiano foi confirmado cientificamente. Um estudo publicado no Journal of The Human Behavior and Evolution, um periódico científico de acesso aberto publicado pela Universidade de Miami (EUA), revela que a morte de um cachorro gera tanto sofrimento quanto a de um membro humano da família.
O jornal é uma publicação bimestral editada pela Human Behavior and Evolution Society, uma sociedade acadêmica internacional voltada para as ciências humanas e biológicas, cujos pesquisadores usam a Teoria da Evolução para entender a natureza humana – incluindo as adaptações emocionais, cognitivas e sexuais.
Depois de acompanhar milhares de tutores e seus pets por mais de uma década, o jornal publicou as primeiras conclusões em 2019. Desde então, as publicações vêm sendo revisadas e atualizadas pelos membros da sociedade acadêmica.
A pesquisa concluiu que os vínculos estabelecidos entre tutores e cachorros são tão sólidos quanto as conexões entre parentes humanos. As reações orgânicas disparadas pela interação com os peludos são idênticas às que ocorrem entre pais e filhos, por exemplo.
Um dos aspectos metabólicos da afeição entre cachorros e humanos é a produção da ocitocina. Conhecida popularmente como hormônio do amor, a ocitocina está relacionada à produção de leite materno e, por extensão, aos vínculos formados entre mães e seus bebês.
Leia a matéria completa no Cães Online.