Estudo afirma que cães no ambiente de trabalho trazem benefícios
A pesquisa aponta que a presença do animal reduz o estresse e motiva a todos no ambiente
atualizado
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A presença de animais, como cães e catos, traz benefícios à saúde do tutor e disso ninguém duvida. Para comprovar a afirmação, a Universidade Commonwealth, na Virginia, nos Estados Unidos, fez uma pesquisa que comprova que os cães promovem bem-estar em todas as horas, inclusive no trabalho.
O estudo constatou que a presença dos bichinhos, principalmente cachorros, reduz o estresse e motiva a todos no ambiente.
Pensando na saúde emocional dos funcionários e na produtividade, algumas empresas se tornaram pet friendly.
Ao escolher levar o pet para trabalhar, é comum que os donos dos animais optem por espaços de coworking. Afinal, nem todas as empresas aceitam a presença de animais ou têm estrutura para recebê-los. Gerente de comunicação do BSBCoworking, Renata Simão leva seu cachorrinho para fazer companhia a ela semanalmente.
“Eu trago o Loki porque ele alegra o ambiente e faz companhia aos meus colegas. Além disso, odeio deixá-lo sozinho em casa. Quando ele chega, fica no meu colo ou deitado no sofá. Gosto de trazê-lo porque há uma estrutura com tapete, comida e água, me poupando de ter que carregar várias coisas”, afirma.
Médico-veterinário e fundador da rede Animal Place, Jorge Morais lembra que o animal precisa estar castrado e com as vacinas e vermífugos em dia para evitar possíveis inconvenientes.
“A presença do animal nesses espaços é interessante, mas o tutor precisa ter atenção. É aconselhável também que o dono mantenha sempre por perto uma coleira para evitar acidentes, ou até mesmo para levar o cachorro para fora caso ele sinta necessidade de fazer xixi”, alerta.
Morais acrescenta que um fator primordial é o tutor conhecer bem a personalidade do animal, para entender se ele realmente vai se sentir à vontade em ambientes de trabalho, pois a saúde do pet também deve ser levada em consideração.
Paula Feitoza trabalha em casa com designer gráfico e conhece com tranquilidade a personalidade da Terr, sua border collie de apenas três meses. “Ela é um bebê ainda, mas é muito ciumenta, morde meu celular e leva pra longe. É complicada. Quando trabalho, preciso deixá-la presa, mas, se eu pudesse, a levaria a todos os cantos”, diz.