Esfriou? Veja cuidados essenciais com cães, gatos e aves no inverno
Com as baixas temperaturas, os pets também ficam suscetíveis a sofrerem com o frio. Especialista dá dicas de cuidados com os animais
atualizado
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Com a chegada do inverno, os casacos e cobertores são os primeiros a saírem dos guarda-roupas. Isso porque as quedas bruscas de temperatura, principalmente no período da noite, podem propiciar gripes, resfriados e outras doenças respiratórias. Porém, os seres humanos não são os únicos a sofrerem com o frio. Segundo um especialista no bem-estar animais, os pets, como cães, gatos e até mesmo aves, são afetados pelo período de baixas temperaturas.
Professor de medicina veterinária do UniCeub, Bruno Alvarenga explicou, ao Metrópoles, um dos cuidados mais importantes durante essa época do ano: evitar a tosa dos bichinhos, uma vez que o pelo e subpelo têm uma importante ação termoprotetora e de termorregulação para os animais.
“O uso de caminhas, paletes, estrados ou até mesmo lençóis de borracha são outras medidas interessantes para evitar o contato direto com o chão. Vale, também, recorrer a cobertores, mantas e roupinhas nos cães e gatos”, indica.
Para aves, a estratégia ideal seria levá-las para tomar banhos de sol nos momentos mais quentinhos do dia. Outra forma de evitar doenças respiratórios é protegê-las do vento. “É interessante manter os engaiolados dentro de casa ou fora de locais com correntes de ar frio”, sugere o professor.
Segundo o especialista, a atenção também deve estar direcionada à dieta dos pets, aumentando a oferta de alimentos, uma vez que há uma elevação do metabolismo a fim de manter a temperatura corporal. Devido à diminuição da umidade do ar, algo típico do clima seco, é interessante também estimular seu pet a beber mais água durante o dia, pois a desidratação é maior neste período do ano.
Outro sinal de alerta é quanto aos animais que estão no extremo da idade, ou seja, ou mais velhos e os que acabaram de nascer.
“Os mais velhos têm dores crônicas que pioram com o frio, e seus mecanismos de termorregulação, por vezes, não são mais tão eficientes. Já os mais jovens não têm a sua capacidade de termorregulação desenvolvida, associada a uma baixa cobertura pilosa”, alerta o veterinário e professor.
Desse modo, procure colocar uma fonte de calor para auxiliar na manutenção de temperatura corporal dentro dos valores indicados. O médico recomenda, ainda, alternativas para os cuidados com as idades mais frágeis, como o uso de garrafas-pet com água aquecida próximo ao bichinho (com panos para protegê-los de queimaduras), aquecedores de ambiente e cobertores.
Já em relação ao banho, o ideal é evitar fazê-lo em dias frios. Procure limpá-los em horários em que a temperatura esteja mais amena, com água morna, respeitando os limites também de cada espécie. “Um cão, em geral, suporta um banho por semana. Outros pets precisam tomar banhos quinzenais ou com intervalos maiores, a fim de evitar o ressecamento.”, salienta Bruno Alvarenga.
O certo seria escová-los frequentemente. No caso dos gatos, não é necessário, uma vez que eles contam com um mecanismo de limpeza próprio. “Porém, se for uma vontade dos tutores, gatos de pelo curto podem tomar um banho por mês; e de pelo longo, um banho a cada três meses”, encerra.