É saudável deixar o cachorro lamber a boca e o rosto de humanos?
É um gesto comum, mas quando um cachorro dá um “lambeijo” em uma pessoa na boca pode transmitir vírus, bactérias e fungos
atualizado
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Algumas pessoas que têm o costume de beijar e “receber beijos” dos cachorros são mais propensas a contrair doenças infectocontagiosas. O gesto pode parecer banal e até mesmo uma demonstração de afeto, mas pode ser perigoso para a saúde de ambos, porque é possível transmitir vírus, bactérias e fungos pela boca e o nariz.
Os cachorros geralmente não dão selinhos: eles preferem os “lambeijos”, quase sempre acompanhados por muita festa e alegria. Veterinários e especialistas em microbiologia são unânimes em afirmar que essas demonstrações de carinho podem ocultar muitos micro-organismos patogênicos.
Grande parte dos tutores atualmente considera os cachorros como membros da família – é quase como se eles fossem filhos. Alguns conversam com os pets (eles não conseguem entender, mas gostam da interação), enquanto outros chegam a dividir a cama e distribuir beijos e abraços.
Em estudo publicado na revista Nature, em 2018, Miguel Sanchez Angulo, membro da Sociedade Espanhola de Microbiologia, descreveu os perigos dos lambeijos caninos: “O focinho do cão toca em tudo o que está por aí”, escreve o professor.
Ignácio López Goñi, da Universidade de Navarra (Espanha), lembra que, apesar se ser um gesto de carinho, os cachorros estão “habituados a cheirar e lamber fezes de outros cães (é um ritual de reconhecimento) e isso pode transmitir patógenos, como bactérias, fungos, vírus e parasitas que podem causar doenças”.
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