Dia do Pet: mais de 50% dos lares brasileiros têm cães ou gatos
Desse total, cerca de 30% foram adotados durante a pandemia; veja números desse mercado em constante crescimento
atualizado
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O mercado mundial de produtos para pet cresceu 3,2% em 2022 em relação ao ano anterior. Neste cenário, o Brasil se destaca como o terceiro maior contribuinte em termos de faturamento, representando 4,95% dos US$ 145 bilhões (R$ 748 bilhões, na cotação atual), ficando atrás apenas dos Estados Unidos (43,7%) e China (8,7%).
Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).
Dados atualizados do censo apontam que 56% dos domicílios têm pelo menos um cão ou gato e 30% dos pets foram adquiridos durante a pandemia de 2020. Já nos Estados Unidos, a média é de 1 em cada 5 lares, de acordo com a Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade contra os Animais (ASPCA).
A tendência estimulou o crescimento nas vendas de produtos para os animais de estimação. Apenas em 2022, o faturamento nos EUA registrou um aumento de 16% em relação a 2021, segundo dados da empresa Circana. Isso foi impulsionado, em grande parte, pelo aumento geral nos preços.
“Observamos uma estabilidade na demanda nas categorias de rações e guloseimas para os pets, em comparação a 2021, em meio a um ambiente de queda generalizada nas vendas das principais categorias de bens de consumo”, afirmou o vice-presidente da Circana, Daniel Morimoto.
Apesar do cenário econômico incerto, varejistas e marcas estão estrategicamente posicionados para prosperar em 2023, observando atentamente as tendências comportamentais dos consumidores em relação aos animais de estimação.
Entre essas tendências, destacam-se a postergação das compras de produtos não essenciais, o aumento da frequência das compras de rações em lojas físicas e o crescimento significativo do comércio eletrônico. Segundo a Circana, isso reflete não apenas nos cuidados com os pets, mas também na adaptação das empresas.