Dia do Gato: cinco curiosidades que todo tutor de felino deve saber
Além da personalidade dócil e afetuosa, esses animais são independentes e ótimas companhias para humanos
atualizado
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Considerado os pets do futuro, os gatos já somam uma população de 27,1 milhões de bichanos no Brasil, segundo levantamento realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). Dóceis, inteligentes e amáveis, os felinos conquistam cada vez mais pessoas.
“As características comportamentais e de personalidade dos felinos atraem novos tutores, pois exigem relativamente pouca manutenção em comparação aos cães, que precisam de companhia, caminhadas, treinamentos…”, pontua a médica veterinária Priscila Rizelo.
A também coordenadora e comunicação científica da Royal Canin Brasil ainda pontua que os bichanos têm mais facilidade que os cachorros para se adaptarem a um estilo de vida moderno e agitado.
“Eles são bastante independentes e podem ser deixados sozinhos com mais facilidade e são mais adequados para apartamentos ou casas menores, por este motivo, os felinos vêm se popularizando tanto nos últimos anos”, comenta.
Para comemorar o Dia Mundial do Gato, celebrado no dia 17 de fevereiro, a especialista elenca cinco curiosidades sobre o universo felino:
Vida longa
O tutor de um gato pode se conformar com a ideia de que terá um companheiro por muito tempo, pois os gatos têm uma expectativa longa e acabam vivendo mais mais que os cães. “Essa expectativa de vida dos gatos vem aumentando nos últimos tempos devidos aos cuidados que recebem em relação a nutrição e acompanhamento médico”, explica.
História milenar
Sim, eles realmente existem desde a época da Cleópatra. A história dos felinos domésticos começa há 10 mil anos e, no Egito Antigo, eles eram considerados sagrados e até mesmo reverenciados pelo povo.
“A deusa Bastet (representada como uma gata ou com o corpo humano e a cabeça do animal), de acordo com a mitologia egípcia, era a única divindade capaz de se tornar um gato”, ponta Priscila.
A dieta deles deve ter proteína
A veterinária explica que os gatinhos têm uma nutrição que requer necessidades específicas, e explica o motivo. “Ao contrário da maioria dos outros mamíferos, os gatos são incapazes de sintetizar a taurina, um aminoácido essencial que é encontrado em carnes”, pontua.
Nesse caso, eles precisam consumir a substância ainda mais que os cachorros. Priscila ainda ressalta que, em caso de deficiência na dieta, os felinos podem desenvolver problemas reprodutivos, cegueira ou doença cardíaca.
Eles também têm necessidades vitamínicas
Ao contrário de cães e humanos, eles são incapazes de sintetizar vitamina A. E, ao contrário dos seres humanos que podem produzir vitamina D na pele, em resposta à luz solar, os gatos só podem obtê-la por meio de sua dieta.
Cheiro e textura influencia em sua alimentação
Embora a percepção do sabor seja muito forte em humanos, este não é o caso dos gatos. A veterinária explica que os gatinhos têm, aproximadamente, 95% menos papilas gustativas que os humanos. Neste caso, a decisão do que eles vão comer é feita pelo cheiro e textura do alimento.
“O olfato desempenha um papel muito maior nas preferências alimentares do gato do que o paladar. Se o cheiro é atraente, ele vai comer”, elucida. A especialista ainda ressalta que uma mudança na função olfativa dos gatos pode resultar em consequência na sua alimentação, afetando sua escolha e até perda de apetite.