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Dengue: saiba como usar repelentes e não intoxicar os pets

Os repelentes, seja em creme, spray ou aerossol, podem oferecer risco para os pets. Saiba como evitar acidentes e proteger você e seu animal

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Foto colorida em close de um cachorro caramelo triste e deitado no chão - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida em close de um cachorro caramelo triste e deitado no chão - Metrópoles - Foto: Fotografia por Alan Mezzomo/Getty Images

Com o surto de dengue pelo Brasil, os repelentes praticamente sumiram das prateleiras, tamanha foi a demanda pelo produto. Contudo, fica o alerta para os pais de pets: o produto pode ser tóxico para cães e gatos.

De acordo com a médica-veterinária Paloma Caleiro em entrevista à CNN, todos os tipos de repelente podem intoxicar os bichinhos — seja ele em creme, spray ou aerossol. O contato pode acontecer por meio de lambidas ou mesmo inalação.

“Eles têm o olfato muito mais sensível do que o nosso e a inalação desse produto pode causar, além de intoxicação, irritação da parte respiratória”, afirma a especialista, que indica tirar os pets do ambiente quando for aplicar o produto.

Se os tutores notarem sintomas como vômitos, diarreia, tremores, salivação, tosse, espirros e dificuldade respiratória, devem levar os pets ao atendimento emergencial veterinário e não tentar tratá-lo em casa. “Cada segundo conta para salvar a vida do pet e qualquer medicação ou alimento dado a mais pode interferir negativamente no trabalho do veterinário”, finaliza.

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A ração tradicional todos os dias pode parecer pouco atraente para os cães

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É preciso ter cuidado com a saúde bucal dos animais

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Pets pegam dengue?

O mosquito Aedes aegypti é conhecido por transmitir, além da dengue, chikungunya e zika vírus aos humanos. Cães e gatos não podem contrair a doença já que o homem é o único hospedeiro vertebrado do vírus da dengue.

Contudo, o mosquito pode representar riscos para os animais de estimação devido à transmissão do parasita Dirofilaria immitis, responsável pela enfermidade conhecida como “verme do coração”.

Dificuldade respiratória, cansaço, tosse, emagrecimento e mucosas em tons de roxo são algumas das complicações que podem acometer cães e gatos. Em casos mais graves, o animal pode ir a óbito.

Para prevenir o “verme do coração”, os tutores precisam higienizar o local onde os animais vivem para evitar a proliferação do mosquito. Uma outra dica da veterinária é usar coleiras antiparasitárias que também atuam como repelentes.

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