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De jaleco, cadelinha acalma crianças durante vacinação contra Covid-19

Lucy e a tutora são voluntárias de um hospital em San Diego, na Califórnia (EUA)

atualizado

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cadelinha ajuda na vacinação
1 de 1 cadelinha ajuda na vacinação - Foto: Reprodução/Fox

Dose de fofura! Lucy, uma cadelinha de 6 anos, tem feito sucesso em um hospital em San Diego, na Califórnia (EUA), ao oferecer apoio emocional para crianças durante a vacinação contra a Covid-19. O país aprovou a imunização a pequenos com idade entre 6 meses e 5 anos recentemente, recomendando doses da Moderna e da Pfizer-BioNTech.

Melanie Jacobson, tutora de Lucy, é voluntária do Hospital Infantil de Rady e disponibilizou a cachorrinha para “ajudar a trazer alegria” às crianças da instituição. Segundo Melanie, o animalzinho de estimação começou a frequentar o centro hospitalar há três anos e dá o ar da graça por lá duas vezes ao mês.

A ajudante de quatro patas ao lado da tutora, Melanie Jacobson

O hospital começou a aplicar imunizantes contra a Covid-19 no último dia 21 e, até então, já protegeu mais de 1,5 mil crianças, mantendo os enfermeiros da instituição bastante ocupados.

Desde que as vacinas começaram a ser administradas nos pequenos, Lucy tem ajudado tanto as crianças quanto os funcionários do centro hospitalar, segundo a tutora. “Ela é uma distração muito boa, especialmente com sua fantasia de médica”, contou Melanie, em recente entrevista à Fox.

Blanca Montano, enfermeira que supervisiona o setor responsável pela aplicação dos imunizantes, disse que, desde que as vacinas ficaram disponíveis, muitos pais têm se emocionado ao, em fim, poderem vacinar os filhos pequenos.

“Há muito alívio, muita emoção, alguns pais muito emotivos. Alguns derramam uma lágrima aqui ou ali, porque finalmente podem proteger o membro mais novo da família”, revelou a funcionária, também à emissora de televisão norte-americana.

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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos
A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco
Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil
Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações
De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
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A Anvisa aprovou, em 16 de dezembro, a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Para isso, será usada uma versão pediátrica da vacina, denominada Comirnaty

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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos

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A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco

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Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil

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Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Contudo, desde o aval para a aplicação da vacina em crianças, a Anvisa vem sofrendo críticas de Bolsonaro, de apoiadores do presidente e de grupos antivacina

HUGO BARRETO/ Metrópoles
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Para discutir imunização infantil, o Ministério da Saúde abriu consulta pública e anunciou que a vacinação pediátrica teria início em 14 de janeiro. Além disso, a apresentação de prescrição médica não será obrigatória

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Inicialmente, a intenção do governo era exigir prescrição. No entanto, após a audiência pública realizada com médicos e pesquisadores, o ministério decidiu recuar

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De acordo com a pasta, o imunizante usado será o da farmacêutica Pfizer e o intervalo sugerido entre cada dose será de oito semanas. Caso o menor não esteja acompanhado dos pais, ele deverá apresentar termo por escrito assinado pelo responsável

Hugo Barreto/ Metrópoles
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A decisão do Ministério da Saúde de prolongar o intervalo das doses do imunizante contraria a orientação da Anvisa, que defende uma pausa de três semanas entre uma aplicação e outra para crianças de 5 a 11 anos

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Além disso, apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

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Países como Israel, Chile, Canadá, Colômbia, Reino Unido, Argentina e Cuba, e a própria União Europeia, por exemplo, são alguns dos locais que autorizaram a vacinação contra a Covid-19 em crianças

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Nos Estados Unidos, a imunização infantil teve início em 3 de novembro. Até o momento, mais de 5 milhões de crianças já receberam a vacina contra Covid-19. Nenhuma morte foi registrada e eventos adversos graves foram raros

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Criança vacinada

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Um estudo divulgado pelo Butantan em janeiro mostra que não houve relatos de efeitos adversos graves entre as 4 mil crianças entre 6 e 35 meses de idade que participaram da pesquisa

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O Instituto Butantan, responsável pela fabricação da vacina Coronavac em território nacional, deve enviar à Anvisa mais dados sobre a faixa etária de 3 a 5 anos para ampliar a quantidade de pessoas a serem imunizadas pela fórmula

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Enquanto as vacinas não são aprovadas para crianças menores, pesquisas científicas já apontaram que lactantes vacinadas passam anticorpos para os filhos via leite materno

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