Companheiro silencioso: saiba mais sobre a raça buldogue francês
Rejeitado por criadores, o buldogue francês se tornou uma das raças mais populares do mundo
atualizado
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Brincalhão e amigável, com aparência frágil e carente, o buldogue francês é um companheiro silencioso: ele late muito pouco e pode passar o dia inteiro seguindo o tutor pela casa. Apelidado de cão-morcego e cão-porquinho, por causa das grandes orelhas, ele tem o corpo musculoso e forte, considerando-se o pequeno porte.
Esta é a raça canina com o segundo maior número de registros no Brasil: o buldogue francês perde apenas para o shih tzu, de acordo com os pedigrees emitidos por associações de cinofilia.
Um pouco de história do buldogue francês
O buldogue francês é um cão de companhia. A Federação Cinológica Internacional (FCI) classifica os cães da raça no Grupo 9 (cães toy e de companhia), na seção 11, que engloba os molossos de pequeno porte.
Entre os ancestrais remotos, está o molosso de Épiro, um cão de origem grega criado para o manejo de gado de grande porte. Este canzarrão é também um guerreiro corajoso, citado nas crônicas de Alexandre Magno, rei da Macedônia que, no século 4º AEC, conquistou várias regiões do Mediterrâneo e do Oriente Médio.
Da árvore genealógica dos buldogues franceses, consta também o alano (alaunt), um cão de agarre empregado durante séculos, na Europa, para a caça de animais de grande porte, como os javalis. A raça, oriunda da Ásia, se extinguiu no século 17, quando as armas de fogo substituíram boa parte dos cachorros nas caçadas.
Mais recentemente, no século 19, surgiram os modernos buldogues ingleses, resultantes de cruzamentos entre dogges de grande e pequeno porte, inclusive o olde english bulldogge, também extinto, muito popular nos chamados “esportes sangrentos” – lutas entre cães e destes com animais maiores, como lobos, ursos e touros.
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