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Como cuidar de um pet idoso? Veja dicas imperdíveis da expert

Médica veterinária explica quais as condições de um animal idoso e dá dicas de como cuidar melhor do bichinho

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Cachorro idoso
1 de 1 Cachorro idoso - Foto: Reprodução/ Unsplash

Os animais também envelhecem com o passar dos anos. E, assim como nós, eles são impactados fisicamente pelas mudanças. Para quem é mãe ou pai de um pet idoso, é provável que já tenha notado que ele não é mais o mesmo, por isso, é muito importante entender esse processo e ajudá-los a passar pela velhice com muito conforto e amor.

É importante saber o momento exato da transição do cão adulto para a terceira idade, principalmente porque os idosos precisam de cuidados especiais. Assim como acontece com nós humanos, um pet idoso sofre mudanças em relação ao comportamento.

No geral, podemos dizer que um cachorro com sete anos é idoso. Porém, saiba que as raças maiores sentem o “peso” da terceira idade antes dos pequenos. Ou seja, a velhice pode chegar antes do sétimo ano de vida para eles. Thaís Matos, médica veterinária da DogHero, explica que, apesar da idade, o tutor deve ter em mente que um pet idoso não é um animal doente, pois “inclusive, muitos continuam ativos e saudáveis”.

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Podemos dizer que um cachorro com sete anos é idoso
As raças maiores sentem o “peso” da terceira idade antes dos pequenos
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Um pet idoso sofre mudanças em relação ao comportamento

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Podemos dizer que um cachorro com sete anos é idoso

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As raças maiores sentem o “peso” da terceira idade antes dos pequenos

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A velhice, na verdade, está relacionada a cuidados extras, prevenção e algumas limitações. “Os pontos de atenção para cuidar de um pet idoso são: alimentação, mobilidade, passeios, brincadeiras e atividades, hora do sono, exposição à mudança de temperatura, convivência com outros pets, rotina de visitas ao médico veterinário, muito amor e paciência”, ressalta Thaís.

Problemas cognitivos

Pouca gente sabe, mas os problemas cognitivos são os responsáveis por uma série de mudanças comportamentais em cães e gatos. Basicamente, a disfunção cognitiva é a perda ou redução da capacidade de aprendizado, memória, raciocínio ou atenção. “Embora não haja como ter um diagnóstico conclusivo, o médico veterinário pode determinar a presença da doença se baseando em sinais como: agressividade, ansiedade, desorientação, estresse, perda de apetite. Dentre todos esses sinais, os miados excessivos (principalmente durante a noite) e a desorientação são os mais comuns nos felinos”, completa a médica veterinária.

Dores articulares

As dores articulares são extremamente comuns em pets idosos, devido ao desgaste das cartilagens ao longo dos anos, causando dores crônicas, perda da mobilidade e até dificuldade para caminhar. Dessa forma, a dor praticamente limita o pet a algumas ações comuns do dia a dia, como usar a caixinha de areia ou até mesmo subir em algum móvel: o que era simples antes, hoje pode ser muito difícil!

Alimentação

A alimentação é um dos principais cuidados (talvez o principal) que devemos ter com os pets idosos. A princípio, a primeira coisa que devemos fazer quando o pet atinge a terceira idade é trocar a ração dele para, obviamente, uma de pets idosos. Isso é algo que muito tutor não faz.

O resultado dessa “omissão”? Sobrepeso, obesidade, problemas nas articulações, menos disposição para o dia a dia, ou até mesmo a perda de peso, pois muitas vezes com a dificuldade na mastigação, o pet não consegue se alimentar com ração para cães adultos, e isso dificulta a alimentação do pet.

Existe ainda o fato de que os nutrientes que o pet está consumindo podem não ser mais o suficiente para essa fase da vida. “Isso acontece porque o metabolismo desacelera à medida que eles envelhecem. O ideal é oferecer uma ração adaptada às novas necessidades nutricionais do pet, que contenha uma boa quantidade de proteína, além de ômega 3, zinco, vitaminas e minerais e outras substâncias que ajudam a manter a saúde do animal de estimação em dia”, finaliza Thaís.

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