Câncer de mama em cães: conheça as 7 raças com maior predisposição
Com a chegada do Outubro Rosa, é importante estar atento ao surgimento do câncer de mama nos cachorros
atualizado
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Com o aumento da longevidade dos animais de estimação, aumenta, também, a chance do desenvolvimento de doenças genéticas preocupantes nos pets. Um deles é o câncer de mama, quadro que, segundo o médico veterinário Marcelo Henrique de Paiva, tem representado de 50% a 70% de todas as neoplasias em cadelas.
Independentemente da raça, é importante que os tutores fiquem atentos aos sinais iniciais, entretanto, alguns grupos caninos têm maior predisposição ao desenvolvimento do câncer de mama.
Os fatores de risco que podem levar ao desenvolvimento dessa neoplasia estão associados à falta de castração e ao uso de anticoncepcionais.
Paiva adverte que a ausência de castração, especialmente quando realizada após o primeiro ou segundo cio, é o principal fator de risco para o desenvolvimento de tumores mamários. “Durante o ciclo reprodutivo, os hormônios como estrogênios e progesterona estimulam o crescimento do tecido mamário, o que pode resultar em alterações celulares e, eventualmente, na formação de neoplasias”, explica.
De acordo com a médica veterinária Roberta Fornagieri do Amaral, os fatores genéticos e a utilização de hormônios também irão influenciar a favor do aparecimento da neoplasia. O mais recomendado é evitar o uso de anticoncepcionais, e fazer a castração das cadelas de pequeno porte a partir de 1 ano e, nas cadelas de grande porte, acima de 4 anos.
Segundos os veterinários, as 7 raças com maior predisposição genética ao câncer de mama são:
- Dachshund (salsicha)
- Cocker spaniel
- Boxer
- Poodle
- Fox terrier
- Yorshire
- Golden retriever
Apesar das combinações genéticas influenciarem, é importante estar em alerta com qualquer raça canina, uma vez que o diagnóstico precoce é essencial para o combate da doença.
Uma das formas de verificar alterações e sinais nos cães é através do toque. “Durante momentos de carinho com o animal, os donos devem aproveitar para tocar as cadeias mamárias bilaterais com atenção, verificando a presença de nódulos ou alterações na textura da pele”, aconselha Paiva.
Percebendo alterações, o indicado é que o tutor leve o animal de estimação ao veterinário para uma avaliação detalhada.