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Cadela “escreve” carta tocante para se despedir de tutor que morreu

Antes de falecer, o colombiano Javier Acosta garantiu que sua cadela, batizada de Katy, ficasse em boas mãos; leia a carta emocionante

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Foto colorida de um homem, uma mulher e uma cadela - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de um homem, uma mulher e uma cadela - Metrópoles - Foto: Instagram/Reprodução

Uma cadela vira-lata chamada Katy passou um tempinho na fundação Adopta Un Buen Amigo Chan, localizada em Chía, na Colômbia. Sua vida mudou completamente quando conseguiu ser adotada ainda filhote pelo jovem Javier Acosta, que sofria de uma doença degenerativa.

Juntos, eles compartilharam muitas alegrias, desafios e momentos inesquecíveis que marcaram a vida de ambos. Mesmo nas ocasiões mais difíceis, Katy esteve ao lado de Javier, dando todo apoio e conforto necessários para enfrentar a batalha contra a doença.

Ao perceber que seu tempo estava se esgotando, o jovem quis garantir que Katy estivesse em boas mãos após sua partida. Para isso, ele levou a cadela de volta para a fundação com o intuito de encontrar um lar amoroso que a ajudasse a superar a dor da perda.

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Katy
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Javier com a cadelinha Katy

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Katy

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O jovem amava a cadelinha

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Apesar de ser um assunto polêmico, Javier sabia que devolver o animal ao abrigo era a melhor escolha para garantir o futuro feliz de sua companheira. Desde então, muitas pessoas entraram em contato com a fundação para adotar Katy, mas os funcionários estão empenhados em encontrar a família perfeita.

Carta de despedida

Infelizmente, na última sexta-feira (30/8), Javier faleceu, de acordo com uma publicação no Instagram da fundação. Em homenagem ao jovem, a ONG compartilhou uma carta emocionante, escrita como se fosse pela própria Katy, para se despedir do rapaz.

Leia na íntegra:

“Hoje, só quero te agradecer por ter me escolhido como sua companheira de aventuras. Nós dois nos fizemos companhia e, honestamente, não sei se fui eu que te salvei ou você a mim.

Compartilhamos tantos momentos: risadas, sonhos, passeios de carro, e aqueles jogos de futebol que assistíamos juntos, no sofá da nossa casa. Fui sua companheira também nas lutas, estive ao seu lado nos melhores e nos piores momentos. Mesmo quando seu corpo estava em dor, você sempre tinha um carinho guardado para mim.

Há algumas semanas, você me explicou o que estava acontecendo… me disse que em breve não estaríamos mais juntos no parque, que nossas tardes de futebol acabariam e que a sua mão, aquela que me fazia dormir com carícias suaves, não estaria mais ali.

Você prometeu que cuidaria de mim lá de cima… Que ironia, pois pensei que eu seria a primeira a partir. Enquanto você chorava, eu entendi tudo perfeitamente e soube que você iria me encontrar um lugar maravilhoso para que eu pudesse ficar enquanto não encontro um novo humano, quem sabe tão especial e amoroso como você foi.

Por isso, voltei ao lugar onde fui resgatada e cuidada até o dia em que você me conheceu. Javi, não te culpo por nada, porque não há nada para culpar! Só quero te agradecer por me dar os melhores anos sob o teto do nosso lar, por me dar comida deliciosa, e pelas carícias suaves que me faziam dormir.

Vou sentir muito a sua falta, mas prometo nunca te esquecer. Só te peço que envie alguns anjos para que eu logo volte a estar em uma família cercada de amor.”

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