No verão de 2024, King, um cachorro de cinco anos, foi resgatado pela Humane Society of Pinellas (HSP), em Clearwater, na Flórida, nos Estados Unidos. De acordo com a instituição, o animal conseguiu “escapar de uma vida de negligência”.

Contudo, King não estava sozinho. O animal “carregava” um tumor no rosto de mais de 3 kg — o que, segundo a instituição, correspondia a 10% do seu peso corporal —, que o dificultava até a ficar com a cabeça levantada e a se locomover.

Segundo relato do abrigo postado nas redes sociais, era impossível dizer quanto tempo o pet ficou sem tratamento. Apesar do quadro, “ele tinha uma atitude otimista e inspiradora e só queria ser amado”, escreveram.

King passou por uma cirurgia “difícil, mas bem-sucedida” para remover a massa cancerígena — avaliada como benigna pelos médicos veterinários. Em seguida, sem o tumor, ele começou um tratamento contra dirofilariose, mais conhecida como “verme do coração”.

Apesar da pronta recuperação, um “obstáculo” ainda precisava ser vencido pelo animal: a busca por um lar definitivo. “King nos mostrou uma resiliência incrível e um coração cheio de amor, e ele merece um futuro lar definitivo, onde possa realmente ser o Rei que é”.

“Destino interveio”

Como em toda história de amor, o laço afetivo nasceu do jeito menos esperado. Impossibilitado de fazer longas caminhadas sozinho, o animal seguia na coleira com seus cuidadores quando foi apresentado a um trabalhador da construção civil que ajudava a construir um novo espaço do abrigo.

“Ele se apaixonou por ele e o destino interveio e King foi adotado por esse homem incrível”, trazia a instituição em um novo post nas redes sociais.

Como pontuou a instituição, King precisava de uma família que entendesse e apoiasse o animal que “ainda está aprendendo a ser um cão fora do mundo de onde veio antes”. “Parabéns a King e sua família para sempre! Estamos muito felizes por ele!”, finalizaram.