metropoles.com

Babás de pet chegam a lucrar R$ 3 mil por mês em Brasília

Petsitters brasilienses estão encontrando nesse mercado uma oportunidade profissional

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Foto: Metrópoles/Rafaela Felicciano
Brincadeiras com o pet
1 de 1 Brincadeiras com o pet - Foto: Foto: Metrópoles/Rafaela Felicciano

Quando o assunto é cuidar de pets, os tutores não pensam duas vezes na hora de agradá-los. Por isso o mercado cresce constantemente, em 2020 o segmento pode chegar a faturar R$ 20 bilhões. E não para por aí, muitos brasilienses têm visto no ramo uma maneira de garantir a própria renda e encontrar novas profissões.

A profissão

Amor aos pets é algo essencial para trabalhar com os bichinhos. A cuidadora Corina Drumond se especializou em direito dos animais atuando no ramo e um dia resolveu se dedicar inteiramente a esse mercado. Ela iniciou o trabalho de petsitter na capital – os clientes no início eram apenas seus amigos, mas, com o tempo, sua clientela aumentou e hoje ela trabalha com mais de 90 tutores em Brasília.

“Um dia virei para o meu chefe e disse que queria sair do escritório, logo depois iniciei meu trabalho e estou há cinco anos no ramo. Coloco muito amor, dedicação e responsabilidade em tudo que faço, cada animal para mim é especial, por isso hoje consigo tirar minha renda dessa profissão. Os clientes confiam muito no que faço e também são muito exigentes”, conta.

4 imagens
Os clientes de Corina no início eram seus amigos, mas, com o tempo, sua clientela aumentou e hoje ela trabalha com mais de 90 tutores em Brasília
De acordo com Corina, amor e dedicação são essenciais no ramo pois a maioria dos clientes é exigente e vê cada <i>pet</i> como um filho
Em alguns casos, Corina recebe para ficar algumas horas com os bichinhos, brincando ou vendo desenhos. Nos casos em que os tutores viajam com frequência, ela chega a dormir na casa deles para cuidar dos <i>pets</i>
1 de 4

Cuidadora especialista em direito processual civil e especializada em causas animais, Corina atua com questões voltadas às causas pet

Foto: Metrópoles/Rafaela Felicciano
2 de 4

Os clientes de Corina no início eram seus amigos, mas, com o tempo, sua clientela aumentou e hoje ela trabalha com mais de 90 tutores em Brasília

Foto: Metrópoles/Rafaela Felicciano
3 de 4

De acordo com Corina, amor e dedicação são essenciais no ramo pois a maioria dos clientes é exigente e vê cada pet como um filho

Foto: Metrópoles/Rafaela Felicciano
4 de 4

Em alguns casos, Corina recebe para ficar algumas horas com os bichinhos, brincando ou vendo desenhos. Nos casos em que os tutores viajam com frequência, ela chega a dormir na casa deles para cuidar dos pets

Foto: Metrópoles/Rafaela Felicciano

Antes de iniciar o trabalho, a cuidadora faz uma visita de ambientação e pede para que os tutores preencham uma ficha contando detalhes sobre a vida e o histórico de saúde do bichinho. Corina cobra por hora e o preço varia de acordo com cada trabalho, dependendo das necessidades, quantidade de animais e tempo que passará com o pet. Além disso, a cuidadora já fez cursos em São Paulo e Rio de Janeiro sobre alimentação, comportamento e auxiliar de veterinário exercendo um trabalho de bem-estar com os pets e as famílias. Em altas temporadas, ela garante que consegue faturar até cinco vezes o valor que cobra em outros períodos.

View this post on Instagram

Um SRD.. o bom e velho vira-lata. Dia das crianças chegando e: NADA de dar animal de presente. Ok? Animal não é presente. Vai no Iguatemi.. naquela loja grande de brinquedos e escolha. Ou se a criança for super sensível e “evoluída”, de um clipe de papel (como naquele vídeo lindo que viralizou). . Um filhote é sempre lindo e emocionante. Dar uma vida nova à um cachorro da rua ou abrigo tb é algo lindo. . Mas é preciso consentimento de todos da casa. . Animal não é presente, repito! . Presente é vc plantar a sementinha na criança, ensinando a cuidar, respeitar e amar um animal. Leve ela à um abrigo de animais no intuito de educá-lo. . Depois de muita conversa e lucidez sobre o assunto, volte lá e escolha ( ou seja escolhido). #stuckert

A post shared by Corina Drumond (@drumondpet) on

“Eu vou passar um tempo com aquele animal, então preciso saber tudo sobre ele. Em alguns casos, vou só para ficar no local algumas horas, pois o pet não fica sozinho. Em outras ocasiões, faço vários serviços, como passear e alimentar, pois alguns tutores viajam com frequência e ficam mais tranquilos comigo por perto – eles tratam os pets como filhos”, afirma.

Os buldogues franceses Páprica Picante e Fetuccine Alfredo são exemplos – Corina recebe para passar um tempo com a cachorrinha e seu irmão. De acordo com a tutora dos animaizinhos, a arquiteta Tainá Martins, os dois têm personalidades distintas e o trabalho da cuidadora é muito importante. “Eles não ficam sozinhos, principalmente a Páprica. Por isso, quando vamos sair, chamamos a Corina, é uma forma para que eu me tranquilize enquanto estou fora”, afirma.

View this post on Instagram

you’ve got a friend in me☁️?

A post shared by tainá veggas martins (@tainamartins) on

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?