Uma preocupação de todo tutor é, justamente, com a saúde do pet. Assim como os humanos, os animais de estimação também desenvolvem enfermidades, dos enjoos ao estresse e à ansiedade. Por isso, quem ama seu bichinho busca alternativas para dar qualidade de vida ao animal. 

Entre as estratégias disponíveis está a aromaterapia. Ou seja, “o uso de aromas de plantas ou extratos naturais por meio de óleos e essências que visam auxiliar e tratar questões fisiológicas do organismo dos pets”, explica a médica veterinária Fernanda Binati. O tratamento é indicado tanto para questões físicas, quanto emocionais, comportamentais e energéticas. 

“Além de ser um tratamento natural, a aromaterapia promove bem-estar e equilíbrio e consegue tratar a níveis cognitivos e fisiológicos dos animais”, detalha Binati. 

Os óleos podem ser usados em massagens, difusores e até sprays de uso tópico. Eles são absorvidos por inalação, ingestão e contato com a pele e entram na corrente sanguínea rapidamente, sendo distribuídos para vários tecidos. 

Apesar das vantagens do tratamento, é preciso ter cautela e cuidado. Cães e gatos são animais com o olfato desenvolvido — até mais do que os humanos. Eles usam o faro para obter todos os tipos de informações complexas do ambiente. 

A depender da quantidade e da forma como o animal é exposto ao óleo, o cuidado pode funcionar como um veneno. “É importante sempre usar essa terapia com auxílio de um médico veterinário, pois existem alguns óleos e essências tóxicas e, em quantidades excessivas, podem ser prejudiciais”, pontua Binati. 

De acordo com a veterinária, a aromaterapia é recomendada em casos de animais ansiosos e com alterações neurológicas, “pois os óleos auxiliam no comportamento e visam o bem-estar dos pets”. Entre aqueles que podem trazer benefícios aos bichinhos, estão os óleos de lavanda e hortelã.